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Portugal deu "Novos Mundos ao Mundo"......Imagens para dar a conhecer um pouco daquilo que a nossa terra tem de melhor e mais bonito, da beleza das nossas mulheres Portuguesas, das Artes e de locais por onde sirandei, de trabalhos que eu executei, e de outros que admirei.

27 de setembro de 2009

Arte e história, com luz, areia e muito talento

Kseniya Simonova

É uma artista que acaba de ganhar a versão ucraniana similar ao "America's Got Talent."

Ela usa uma enorme caixa de luz com areia, música dramática, imaginação e seu talento para interpretar a invasão alemã e a ocupação da Ucrânia durante a 2ª Guerra.

http://www.youtube.com/watch?v=vOhf3OvRXKg




Gentileza do amigo António C.
Google
JJ edição fotos

25 de setembro de 2009

Arte com troncos de árvores


HEATHER JANSCH

http://www.heatherjansch.com/

Impressionante a criatividade desta escultura inglesa nascida em Essex em 1948, cuja matéria prima da sua arte, são raízes de árvores mortas.

Um pormenor, mas que torna a peça quase real, é o entalhado escultural e pintura das patas dos cavalos, o que lhes dá um aspecto quase de verdade.

Desde o começo minhas paixões gémeas foram o desenho e cavalos e o meu herói era Leonardo da Vinci.
Eu sonhava em me tornar uma artista que vive em colinas arborizadas com água corrente clara na minha porta e cavalos pastando ao redor.

Odiava os limites da escola e foi uma aluna perturbadora, excepto durante as aulas de arte.
Estudei arte nos dois primeiros anos e não todos os níveis,

O meu idioma Inglês, milagrosamente que me levou a Walthamstow College.
Lá, o desenho foi considerado como o primeira disciplina e essencial.
Fiquei encantada e radiante.

Fui para o agora famoso Goldsmiths College, em Londres, onde, infelizmente, no momento, o trabalho figurativo estava fora de moda.

No final do primeiro ano fui convidada a deixar o curso.

Disseram-me que eu não tinha o material humano de que os pintores são feitos e, se tivesse sorte, eu poderia arranjar oportunidades a fazer desenho gráfico.

A minha confiança foi quebrada.

Não estava interessado em gráficos.
Eu gostava do país, da pintura e da construção de coisas de que estava rodeada.

Isso passou a ser o meu sonho, por força do destino, da generosidade dos outros, da sorte e determinação.

Fiz o meu próprio caminho, nem sempre com sabedoria e nem sempre com os melhores sucessos.

Comecei com pintura de comissões equestre e minha precisão fácilmente atinjia preços elevados.

Em última análise, no entanto eu achei sempre esta restrição da falta do curso.
Senti dolorosamente a falta de um grau.

Eu estava perdida e sem um estilo meu.
Procurei o conselho de Arthur Giadelli, um artista de renome internacional, com uma merecida fama de também ser um professor talentoso.

Ele me disse para ir e olhar para um "hedge" e desenhar o que via, mas desenhar o que fez dum espinho, um espinho.

E nunca parar de trabalhar com cavalos, mas encontrar uma maneira de torná-las minhas.

Estou eternamente em dívida com ele.

Sabia que uma exposição precoce seria imprudente, teria que esperar até que sem equívocos, encontrasse o que eu estava procurando.

Continuei com os trabalhos encomendados ao mesmo tempo que fazia trabalhos experimentais.

Então de repente ela entrou na maré.
Foi como um raio e eu estava finalmente pronta para mostrar o meu trabalho ao mundo.

CAVALOS COM TRONCOS.

O resto é história e está guardado para uma ampla exposição e que você vai ter que esperar também pela minha autobiografia.

Gentileza da amiga MJ
Wikipedia - Google
JJ edição fotos

Tiger II




Sd.Kfz. 182 Pz.Kpfw. VI Tiger II
Ausf. B Porsche turret 1943
Versão: s.Pz.Abt. 503/22 Panzer Regiment 21
Normandia-França
Julho 1944

69,8 toneladas
peça 88 mm +
2 metr. 7,92 mm
comp. 10,28 m
larg. 3,76 m
altura 3,09 m

autonomia 170 km
v.máx. estrada 42 kmh
mato 20 kmh
depósito: 860 L
5 tripulantes
Blindagem máx:
aço 150 mm

escala 1:72 -14 cm
base 8x17,5 cm
extras: Diorama, pormenores pintura, patines, base técnica

O s.Pz.Abt. 503, atribuido ao 22 Panzer Regiment da 21 Panzer Division, entrou pela primeira vez em combate no sector da Normandia a 11 de Julho de 1944.

Dispunha de 45 carros pesados: 3 no Estado-Maior (Stab) e os restantes repartidos por três companhias (Kompanien) de 14 carros cada.

A única companhia deste batalhão equipada com Tiger II foi a Kp. Que dispôs de 12 (com torre Porsche) a que se somaram 2 Tiger I.

A peça de 88 mm denominada KWK 43 L/71 e produzida pela Krupp, tinha, além do freio de boca, dois cilindros recuperadores de gases no interior da torre que diminuiam consideravelmente o recuo.

JJ fotos

21 de setembro de 2009

Pensamentos

Um ladrão de sentimentos
Rubo Medina

Ele sempre passava lá em casa para pedir resto de comida, dinheiro ou alguma roupa velha que a gente não usasse mais.

Mal balbuciava as palavras, mas pelos gestos, a gente sabia o que queria.
Apesar de não temê-lo, mantinha distância, sempre na expectativa de que algo inesperado acontecesse, coisa que agora, 75 anos depois, vejo que nunca aconteceu.
A roupa suja e o cabelo branco e desgrenhado, compunham a sua figura. Além disso, ele exalavam um mal cheiro insuportável e tinha um aspecto assustador, razão também de eu não me aproximar.

Mas, apesar disso, era um homem de bom coração.
Muito dócil, em contraste com a sua aparência temerosa e repelente.
Ninguém sabia de onde viera.
Sabíamos que morava embaixo de uma gameleira, num cômodo construído com restos de tábuas e coberto de cacos de telhas e lonas.

Convivi com ele a minha infância toda; a sua presença na nossa porta de vez em quando.
Certo dia, percebemos que fazia um bom tempo que ele não aparecia.
De imediato, não demos importância ao fato, embora sentisse que aquela rotina havia, de certa forma, sido quebrada.

Passou-se uma semana. Nada de ele aparecer.
Ficamos intrigados.
Então minha mãe resolveu ir procurá-lo.
Fui com ela.
Ao chegar onde ele morava, tivemos uma surpresa.

De dentro do casebre exalava um cheiro insuportável.
Havia moscas e insetos sobrevoando ao redor.
Arregalamos os olhos assustados, sem entender o que havia acontecido, mas mamãe, mesmo tapando o nariz, foi até a porta do casebre e puxou a lona para um lado, de maneira que vislumbramos o escuro lá dentro.

Foi então que vi mamãe se contorcendo.
Um som gutural saiu de sua garganta e seu corpo curvava freneticamente.
Corri ao seu encontro gritando, procurando ampará-la, quando vi golfadas de vômitos jorrando de sua boca.

Ouvindo a minha gritaria, uma mulher que ia passando na rua veio correndo ao nosso encontro.
Energicamente, segurou mamãe, enquanto a determinação saía quase que automaticamente de sua boca. - Vamos chamar a polícia!

Quando a viatura do INEM chegou com a polícia - homens de branco, com máscaras e lençóis para cobrir o corpo, a notícia já havia se espalhado e as pessoas estavam lá, querendo saber detalhes.

Na seqüência, Peritos entraram e reviraram o casebre, espalhando coisas por toda parte.
Pegaram um tapete velho e corroído e jogaram no quintal do casebre. Folhas de papel rabiscadas voavam livres ao vento... uma aliança de ouro rolou pelo chão.

Reconheci uma fotografia dele - pelo menos havia certa semelhança na fisionomia - amarelada, quase apagada, acompanhado de uma mulher e duas crianças.
Uma fotografia que o remetia a uma juventude perdida há muitos anos.

Como eu era uma criança em idade escolar e curiosa por todo tipo de escrita, saí correndo atrás dos papéis espalhados, lendo alguma coisa aqui e ali, sem entender muito.
Eram coisas que falavam de amor, de namorada, de família... versos... livros de autores que eu nem sabia pronunciar o nome.

Coisas pessoais que eram arremessadas, assim, sem cerimônia, fora do cômodo.
Na época, não entendi muito bem o ocorrido e nem havia em meu coração de criança sentimentos maduros para isso.

Hoje, muitos anos depois, sei que aquele homem era um poeta.
Amara, sofrera... Deve ter tido os seus momentos de solidão, de alegria, de felicidade.
Como qualquer um de nós.
Os rabiscos em sua casa, no chão, sobre o caixote de madeira que servia de criado e espalhados por toda parte... livros, tudo, tudo denunciava que fora uma pessoa que tivera uma boa educação, que lera bons livros.

Naquele instante percebi porque não gostava que a criançada se aproximasse da casa, quando passávamos para ir jogar pelada.
Ali ele guardava, como se fosse um tesouro, todo o histórico de sua vida: as alegrias, as tristezas e as fantasias de um coração que sonhava.

Guardava todos os sentimentos que habitam um coração e talvez tivesse medo de que algum ladrão os pudesse roubar.

Rubo Medina
In Planeta Literatura


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Moto Guzzi


Modelo metálico transformado
escala 1:18

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Motos


Modelos metálicos
escala 1:18

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