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com o zé 2
Portugal deu "Novos Mundos ao Mundo"......Imagens para dar a conhecer um pouco daquilo que a nossa terra tem de melhor e mais bonito, da beleza das nossas mulheres Portuguesas, das Artes e de locais por onde sirandei, de trabalhos que eu executei, e de outros que admirei.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiefiBdJU1p7vUFPE1SRU0Of2Auqus5VajHmPMsim9uYfAyRFQ8OxCg4RrIt5MBgN57xbzaZn7WTY5Vv5qeDXI4N-7TkvNQ7kO4cBEk5k9_IaqGBQey_2MwLcPvFXCDZKDfONt7m2v9D9k/s200/a0.jpg)
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Eléctricos de Sintra
O eléctrico de Sintra é uma ferrovia turística sazonal de bitola estreita que liga a vila de Sintra à Praia das Maças, Portugal, ao longo de um trajecto de pouco menos de 13 km, passando por Colares e perto da Praia Grande.
É operado pela Câmara Municipal de Sintra, oferecendo o seu serviço durante a época balnear.
História
Planeamento e espansão 1886-1953
Após várias tentativas goradas no período 1886-1898, em Novembro de 1898 a Câmara Municipal de Sintra concedeu a Nunes de Carvalho e Emídio Pinheiro Borges uma concessão de 99 anos para construir e explorar uma ligação ferroviária entre Sintra e a Praia das Maças.
A Companhia do Caminho de Ferro de Cintra à Pra
ia das Maças foi constituída em Julho de 1900 e em 1904 passou a denominar-se Companhia Cintra ao Oceano.
Esta viria a falir e a ser substituída em 1914 pela Companhia Sintra-Atlântico, dirigida por Camilo Farinhas até 1946.
Iniciou-se a construção da linha na zona da Estefânia em Agosto de 1902 e o material circulante foi encomendado à J.G. Brill Company USA.
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Apesar de inicialmente se prever tracção a vapor, a frota inicial foi constituída por sete carros eléctricos, complementados por seis atrelados.
A inauguração do primeiro troço (Sintra (Vila Velha) - Colares: 8900m) deu-se a 31 de Março de 1904, seguindo-se a 19 de Julho do mesmo ano o restante trajecto (Colares - Praia das Maças: 3785 m). ![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLrfgRUHeSTDloski2yMfr7ElZ6VrvEngDJG9KG2HRKRK_gmfc1N4dCng0x-97pdrll1LDs84YCOwsCzckflo81MqPDE0dqltj-sIm533nbsTcgS6QwhkUm-6BaOaBTtQ2fN8Hws51vm8/s200/a10.jpg)
Mais tarde, a 31 de Janeiro de 1930, inaugurou-se o prolongamento Praia das Maças - Azenhas do Mar (1915 m).
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Decadência e encerramento 1953-1975
A partir de 1953 o serviço passa a sazonal-estival; nunca mais viria a efectuar-se fora da estação balnear. ![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8A-ps4PoDnDjq9GPlGMF1nMIMjFrJrw18EiplwEW2QV3WFMNW_Yp-W5Ks5YmPb-IYc6dalFSX8B7JKOLb6pPZjNX6weSKpcVS-lG4mQOf8plftMwNS9RfxG_bUyu0V9Lp9LmbujwXqQ0/s200/a13.jpg)
Em 1955 encerra-se o troço Praia das Maças - Azenhas do Mar e em 1958 o troço Sintra (Vila Velha) - Sintra (Estação), devido a obras de alargamento na Volta do Duche.
Assiste-se simultaneamente nesta época a uma grande afluência de passageiros
e a pressões diversas favorecendo o tráfego automóvel (tanto individual como colectivo), frutos certamente do aumento absoluto da prática balnear na região, por motivos sociais, eco
nómicos e demográficos.
Em Agosto de 1967. a empresa Sintra-Atlântico é comprada pelo grupo de camionagem Eduardo Jorge, que mantém o investimento ao mínimo. ![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjl12USXQf-9ptxJ1abt-Uq1yYF1JId2F8WfQQi5E2DcxUg_q_8uqIymd-hQ6j1Z5BD5h0wUkFDl1VbknxNLd4AmLbrCnOSWEX6k1Ya1ZmuYZSXvyJht3mQC5LuhMJyOEk5FZai-Qwaiy4/s200/a20.jpg)
A circulação ocorre pela primeira vez em 1974 e em Julho de 1975 é autorizada a substituição dos eléctricos por autocarros.
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Renascimento 1980
A 15 de Maio de 1980, foi oficialmente reiniciada a circulação no troço Banzão - Praia das Maças.
Entre 1996 iniciou-se a recuperação do troço Ribeira de Sintra - Praia das Maças, inaugurado a 30 de Outubro de 1997.
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A 4 de Junho de 2004 (cem anos depois da inauguração) repôs-se a circulação no troço Ribeira de Sintra - Sintra (Estefânia).
Wikipedia- GoogleJJ edição de fotos
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Ainda há quem recorde os tempos em que estes Vendedores Ambulantes percorriam de manhã à noite as ruas de Lisboa e outras cidades de Portugal. ![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPFIPB_P67zPF4jb8DoOzi_SVY1TrhqGxDlHWe0CataZ7OmEoVWGxiAZv2EAHunzEn-JX4eNrW4trWQhcESZGHevoZ47mtU46Lz_uDUZjq9NkdIn-m_huYSQbMhN9-Lk1lGRRyOWz4Pv8/s200/a10fc%C3%B3pia.jpg)
Os seus pregões característicos, enchiam os ares de cantilenas a puxar ao artigo oferecido.
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Nem hoje se pode imaginar o sabor que tinha a fruta, os bolos secos, a fava rica, os frutos secos, as galinhas e patos, os ovos e legumes...enfim, afinal tudo o que se consome hoje, já empacotado, etiquetado e sem sabor nas grandes superfícies comerciais. ![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPMlMaxyBiadOgIoskm7zM7IMHAvShORaa-SDq2yIc8mtG76zuL7jtwg2BPPgmQ0UXntgemB3q17gqlVy3H2VubGssGKX974csACrb7QrvzumjYthSU_OiNYfQwRtlrB94ksyhhyphenhyphenN5u10/s200/a10dc%C3%B3pia.jpg)
Hoje em dia os morangos são todos enormes, da mesma cor ...mas não tem cheiro ou sabor !!
O melão.
..sabe a abóbora, os peros e pessegos sabem a remédio !!
Felizmente que ainda se consegue comprar em mercaditos de bairro, produtos de sabor genuíno, com cheiro e paladar quase como antigamente.
Ontem comi 15 peras carapinheiras que me souberam pela vida...lembram-se, é uma pera pequenina, rosadinha ?...pois é, não são comercializadas nos hiper's !!
E as "ranchadas" de perus que pelo Natal invadiam a cidade, com os lavradores de cajado na mão, e a descutirem afincadamente os preços.
E os Amoladores de facas e tesouras, que também arranjavam chapéus de chuva e até punham fundos de zinco às panelas velhas.
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A Fava Rica, muito quentinha e cheirosa, que as vendedeiras traziam numa enorme panela à cabeça envolta em panos para se manter quente.
Uma "pratada" era um almoço.
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A Lingua da Sogra, em canudos ou espalmada, que vinha num cilindro com uma roleta no topo. Andava á roda e o número que saisse era a quantidade de bolachas.
E claro as peixeiras ladinas, de canasta à cabeça e pregão da "olha a vivinha da costa"sempre com a resposta pronta na ponta da lingua para as freguesas mais
esquisitas e chatas.
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Pregões de Lisboa
Autor: Euclides Cavaco
Mal rompeu a madrugada,
Já Lisboa era acordada, ![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1_cgBhzYUe9ljFfNoNg4HykQnXlHBq8KiSVlYLPR1rZZE7v-VBfI62Ti00_vyNgYCCCDF-bWITxSZO1DshHrU27X78AESSyba59riI8_Iu6dIiurVzyZD-Jlzn8SMqZ9-1BQLaA2cMbw/s200/a9c%C3%B3pia.jpg)
Com seus pregões matinais,
Pena varina peixeira,
Lá prós lados da Ribeira,
Ou o ardina dos jornais.
A Rita da Fava Rica,
Que vem do Bairro da Bica, ![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjL3D0ia6i19uUjLXbkBOxYzJL8HPV2j7jZY5tKbqjUB5LnzZD127R59xQOb1swycYew54nPLc1PbCpuj2DHGPY9JIe12VXYBKp752ix6Izi9RsJHw9OPjkzSzkSFYnOkNjoUq58ZZMh8o/s200/a10bc%C3%B3pia.jpg)
Traz pregões à sua moda,
E o homem das cautelas,
Diz pelas ruas e vielas,
Amanhã é que anda a roda...
Apregôa-se a castanha,
Desde o Rossio ao Saldanha,
Os pregões são sempre assim, ![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgI2MFk20EYght7A7Yo0md8e4FF3IBza0MPvSRFehPgH8vtVibIKLylFUayAorDChB8MfxPpmtEaDBf-Fdg7CTQdMsEfr1lPU6Y022eDYehHJw2dLXNjUsCRRJHp4p0sJNcCfKSwos94GY/s200/a5c%C3%B3pia.jpg)
Flores na Praça da Figueira,
E diz cada vendedeira
Ó freguês...compre-me a mim !...
E de canastra á cabeça,
Quase até que anoiteça,
E há em mil bocas pregões,
Mas não se vê já
passar.
A figura popular,
Da Rosinha dos Limões
Euclides Cavaco
GoogleJJ edição de fotos