O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem.
Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis
Fernando Pessoa
Google
JJ edição foto

As corridas passavam-se ao volante de Lotus Seven, um pequeno mas formidável carro desportivo, rudimentar e lúdico, com todos os concorrentes a queixarem-se dos mesmos infortúnios, pois todos dispunham de um carro do mesmo tipo. Henri Pescarolo passou para as velocidades superiores quando começou a trabalhar para a Matra em 1965. Não demorou muito a enriquecer o seu palmarés. Ao impor-se em dez provas, em 1967, Henri Pescarolo transformou-se no melhor piloto europeu de Fórmula 3, e arrebatou o título de campeão de França no final do ano, num Matra M56. Em 1968, Henri entrou na grande aventura da F-1.
Fez a sua estreia ao volante de um Matra MS11 de motor Matra V12, no Grande Prémio do Canadá, mas teve de abandonar a prova. Pelo contrário, quinze dias depois, Grande Prémio do México, conduzindo o mesmo automóvel, terminou na nona posição. Henri Pescarolo prosseguiu com a sua carreira na Fórmula 1, mas foi nas provas de resistência que edificou o seu fantástico palmarés. Pescarolo impôs-se como “O” piloto de Le Mans com um recorde absoluto de participações, e trinta e três à sua conta. 

Convém acrescentar que ao longo de muitos anos, de 1966 a 1999, Henri Pescarolo conduziu todo e género de automóveis: Matra, Ferrari, Rondeau, Cougar, Courage, Sauber, Jaguar... Durante estes anos, obteve quatro vitórias: em 1972, com Graham Hill, mum Matra MS670, em 1973 e 1974 com Gérard Larouse, também num Matra MS670 e em 1984, com Kalus Ludwik, num Porsche 956. Pescarolo passou a construtor tomando um Courage C60 como base de desenvolvimento. O seu primeiro protótipo estreou-se nos 1000 km de Monza, em 2007. Em 2010 apresentou-se como construtor nas 24 de Le Mans, com duas inscrições concretizadas pela OAK Racing: o carro nº 24 de Richard Hein, Jacques Nicollet e Jean-François Yvon, e o nº 35 de Matthieu Iahaye, Guillaume Moreau e Jean Charouz.
Duas barquetas magnificas revestidas de cor-de-rosa e preto. Os dois carros inscritos em 2010 eram propulsionados pelo mesmo motor Judd. A barqueta trocara a sua motorização Mazda por um Judd mais seguro, do tipo DB. Tratava-se de um 8 cilindros em V a 90º, funcionando a gasolina e desprovido de turbocompressor. Tinha uma cilindrada de 3397 cc. O Pescarolo nº 35 terminou em sétimo nas 24 Horas de Le Mans de 2010.




Plastimodelismo é a área do Modelismo em que se destacam os kits plásticos pré-moldados, oriundos de fábricas ou construídos pelo modelista (“Scracth-build”). São peças para encaixar ou colar; para pintar ou não; para representar o original ou transformar; para ser montado em um só modelo, em conjunto ou para montar um Diorama. Incluem-se nesta área os modelos pré-moldados em resina e por “Vacuforming”, complementados com materiais diversos como metal, papel, madeira balsa, resina, gesso, massas epóxi etc.
A ideia central do hobby é confeccionar uma réplica em escala reduzida o mais fiel possível ao real, na grande maioria das vezes a partir de um kit moldado em plástico e separado as partes em peças.
É uma actividade que requer paciência, capricho, criatividade e pesquisa. Além de proporcionar momentos de tranquilidade e diversão, enriquece nossos conhecimentos gerais uma vez que a pesquisa histórica, ou simplesmente a observação de detalhes técnicos são factores primordiais para uma montagem de qualidade. (...)
Primeiro avião de combate soviético desprovido de cone da tomada de ar no nariz, equipado com um trem de aterragem instalado na fuselagem e dotado de asas de flecha variável, o Mig-23 equipara-se a um aparelho avançado de prestações excelentes. Quando o Mig-23 apareceu no meeting de Domodedovo, os comentadores ocidentais não hesitaram em afirmar que, mais uma vez, os Soviéticos não tinham feito mais do que recrear os avanços tecnológicos dos países da Aliança Atlântica. Na verdade, com as suas asas de flecha variável, este avião de combate apresentava muitas semelhanças com o General Dynamics F-111 americano.
Ao recorrer a esta tecnologia, o gabinete de estudos da MiG dedicou-se a resolver muitos dos problemas com que se tinha confrontado na altura da produção do MíG-21. Com um radar insuficiente montado no cone da tomada de ar do nariz, um raio de ação reduzido e um escasso armamento defensivo, este avião revelou-se um rival insignificante do McDonnel F-4 Phantom americano.