Type 97 ShinHo To Chi-Ha 1937
26º Regimento de Carros de Combate do Exército Imperial Japonês, destacado na ilha de Iwo Jima e que, às ordens do tenente-cotonel Barão Takeichi Nishi, se confrontou com os Marines norte-americanos em sangrentas batalhas, entre Fevereiro e Março de 1945.
Ilha de Iwo Jima, Japão 1945
16,7 ton - peça 47 mm + 2 metr. 7,7 mm – motor V12-170 cv - comp. 5,50 m - larg. 2,33 m - alt. 2,23 m - autonomia 210 km - v.máx.: estrada 40 kmh. mato 25 kmh - depósito 400 L - 4 tripulantes - blind. máx. aço 8-30 mm.
metal, escala 1:72-7,5 cm base 8x17 cm - extras: Diorama, fundo, base técnica.
Uma versão melhorada do carro médio de combate Japonês por excelência.
O Type 97 Chi Há foi possívelmente o carro de combate médio utilizado em maior número pelo Exército Imperial Japonês durante a Segunda Guerra Mundial.
Embora os desempenhos de modo geral não fossem maus, o seu armamento possuía escasso poder de fogo, pelo que se desenvolveu uma variante melhorada:
O ShinHo To.
Em finais da década de 1930 o Exército Imperial Japonês decidiu desenvolver um novo carro de combate médio destinado fundamentalmente ao apoio das unidades de infantaria a pé, substituindo o já antiquado Type 89.
Em 1937 apresentaram-se dois protótipos para o novo carro médio, um desenvolvido sob as diretrizes do estado-maior conjunto e outro segundo as do comando de material do exército.
Embora o primeiro deles fosse mais económico, o rebentar da guerra com a China levou à decisão de construir o segundo, de design mais avançado.
O carro, denominado Type 97 Chi Há (o 97 indicava o ano 2597 do calendário japonês e Chi Há significa Carro Médio Número 3) começou a ser fabricado em 1938 pela fábrica Mitsubichi nas suas instalações de Tóquio.
O armamento inicial do Chi Há consistia numa peça Type 90 de 57 mm, com tubo de comprimento reduzido, pois a sua missão era de apoio à infantaria, não tendo sido concebido como arma anticarro.
Pouco depois, e tendo em conta os novos desenvolvimentos de carros de combate europeus, o exército japonês decidiu aproveitar as experiências obtidas por alemães e soviéticos no campo de batalha, sendo a sua principal consequência a decisão de melhorar a potência de fogo do Chi Há.
Para isso, desenvolveu-se uma nova torre equipada com uma peça de 47 mm, com um tubo de maior comprimento – que conferia à munição uma velocidade inicial muito mais elevada – derivando daqui o novo nome de ShiHo To, que significa “nova torre”. O casco era formado por placas de aço rebitadas, ficando dividido em três partes. Dentro da torre encontravam-se o chefe de carro, à esquerda, e o apontador à direita.
O sistema de comunicação entre chefe de carro e condutor era bastante curioso, visto que o primeiro dispunha de doze botões que acionavam outras tanta luzes, além de um sistema de toques sonoros no compartimento de condução.
O blindado apresenta o característico esquema de camuflagem nipónico, à base de ocre amarelado, castanho-avermelhado e verde médio.
Este blindado foi utilizado em quase todas as ferozes e sangrentas batalhas contra as tropas norte-americanas no Pacífico – a sua maior ofensiva blindada foi durante a batalha de Saipan – e contra o exército soviético durante a campanha da Manchúria, no Verão de 1945.
Embora a blindagem do carro fosse vulnerável às peças dos carros dos EEUU, a sua peça era eficaz contra os seus adversários.
Foram construídos 930 exemplares do Type 97 ShinHo TO, e, além dos veículos de nova construção, cerca de 300 dos antigos modelos Chi Há trocaram o seu armamento pelo novo.
Depois do fim da Segunda Guerra Mundial o exército da Republica Popular da China manteve em serviço carros de combate de Type 97 capturados ao Japão.
JJ fotos
Google
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