Caça Naval Monolugar
Grumman Aircraft Engineering Corp0ration - USA
Esquadrão VF 112 - Base de Fuzileiros Navais de Miramar - San Diego
envergadura 11,60 m - comp. 11,30 m - alt. 3,80 - superfície alar 23 m2 - peso bruto 4220 kg - peso máx. ao descolar 6456 kg - v.máx. 925 kmh - teto serviço 13 600 m - raio de ação 2177 km - motorização 1 Pratt & Shitney J-42-P-6 Nene com um impulso de 2700 Kgf - 4 canhões M2 de 20 mm montados na proa com 190 projéteis por arma. Nos suportes subalares, podia transportar 6 rockets de 127 mm ou 910 kg de bombas convencionais.
O felino a jacto
O Crumman F9F-2 Panther (ou Pantherjet) foi o resultado de uma adaptação do reator centrífugo Rolls-Royce Nene a um projeto da US Navy. O novo aparelho, apesar das suas muitas virtudes, padecia de um modelo de asas obsoleto para a nova era da aviação a jacto.
Nene versus Nene na Coreia.
A 3 de Julho de 1950, dez dias depois do início da Guerra da Coreia, duas patrulhas de Panther do esquadrão VF-51 levantaram voo do porta-aviões USS Valley Forge que se encontrava no mar Amarelo, rumando a Pyongyang.
Sobra a capital norte-coreana, depararam com um Yakovlev Yak-9 e, após algumas manobras, o tenente Leonard H. Plog abateu o caça norte-coreano com os seus canhões.
Plog foi o primeiro piloto da US Navy a abater aos comandos de um avião a jacto um aparelho inimigo.
A ação de Plog augurava um bom futuro para os aviões da marinha norte-americana, mas a evolução final do conflito, desfavorável às forças terrestres da coligação da ONU, tornou-se crítica para os membros da Fast East Air Force (FEAF) sobretudo a partir do momento em que os norte-coreanos receberam o MiG-15. Em combate, os F-80 Shooting Star da USAF pouco podiam fazer.
Assim, mobilizaram-se todas as unidades de Panther disponíveis para enviá-las para o conflito asiático (inclusive, os Blue Angels, a esquadrilha de acrobacia aérea americana).
Chegaram-se a equipar com este avião 19 esquadrões de caça da US Navy e do US Marine Corps.
Mesmo assim o avião soviético continuava a superar os aviões ocidentais, tornando-se paradoxal o facto de o MiG-15 ser propulsionado pelo VK-1, um derivado do mesmo motor J-42 do Panther, o famoso Rolls-Royce Nene, que muito ingenuamente o reino Unido vendeu à União Soviética depois da Segunda Guerra Mundial.
A diferença estava nas asas de configuração em flecha do MiG diante do tradicional desenho reto das do F9F.
Apesar de se ter efetuado esta modificação das asas no F9 Cougar (Pantera) este modelo só entrou em serviço depois do fim do conflito.
O certo é que a presença do aparelho soviético nos céus da Coreia causou grandes estragos entre as forças aéreas aliadas.
Este desequilíbrio só foi corrigido com a entrada em combate do F-86 Sabre.
A partir de então, os F9F Panther que tinham a vantagem de um maior raio de ação dada a facilidade de descolagem dos porta-aviões da US Navy fundeados a Este da península coreana, assumiram as missões de caça sem temerem os problemas de pontaria de que o F-86 Sabre padecia (por causa do pouco peso das munições de 12,7 mm).
Progressivamente, estes jactos navais foram arcando com as missões de ataque ao solo, sobretudo às pontes estratégicas por onde passavam as provisões precedentes da China. Nessas missões, os Panther contavam com uma maior potência de fogo dos seus canhões e com uma considerável carga bélica subalar.
Entre os seus pilotos encontravam-se futuras lendas da conquista do espaço como Neil Armstrong e John Glenn.
No entanto nestas missões de ataque ao solo, os F9F Panther sofreram bastantes danos causados pela artilharia antiaérea e, terminada a guerra, a marinha norte-americana contabilizou um total de 35 aparelhos abatidos.
Google
Altaya
JJ edição fotos
Sem comentários:
Enviar um comentário