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Portugal deu "Novos Mundos ao Mundo"......Imagens para dar a conhecer um pouco daquilo que a nossa terra tem de melhor e mais bonito, da beleza das nossas mulheres Portuguesas, das Artes e de locais por onde sirandei, de trabalhos que eu executei, e de outros que admirei.

16 de fevereiro de 2013

ISU-152 1943 - URSS

ISU-152 1943
5º Exército Blindado da Guarda
2ª Frente da Biélorussia
Prussia Oriental, Janeiro 1945
 
47 ton - comp. 9,20 m - alt. 2,50 m - larg. 3,10 m - motor : V-2IS a diesel de 12 cilindros, 600 cv às 2000 rpm - depósito combustível 560 L (360 L suplementares em reservatórios cilíndricos externos) - v.máx.: estrada 38 kmh, mato 20 kmh - autonomia: estrada 220 k , mato 80 kmh - peça-obus ML-20SM de 152,4 mm + metralhadora pesada DShK 12,7 mm - blindagem máxima: dianteira da torre 320 mm, dianteira do casco 120 mm - 5 tripulantes.
metal 1:72-12 cm - base 8x17 cm - extras: Diorama, acessórios, paisagem fundo, patines, base técnica
Saída de fábrica no fim de 1943, a potente peça-obus de 152,4 mm, autopropulsada ISU-152 de 47 toneladas, só pôde ser utilizado pelo Exército Vermelho durante os dois últimos anos da Segunda Guerra Mundial, onde a sua utilização contribuiu para expulsar os alemães do território soviético. O engenho assumiu de facto uma parte ativa na perseguição das tropas alemãs e na ofensiva ulterior contra o III reich alemão. Este ISU-152 pertencente ao 5º Exército Blindado da Guarda, integrado na 2ª Frente da Bielorussia, foi empenhado na Prússia Oriental em Janeiro de 1945.
O engenho está coberto com uma camuflagem de Inverno composta por grandes blocos brancos, que mascaram quase completamente o fundo original verde oliva. Grande parte destas camuflagens de Inverno, eram feitas com tintas removíveis, que eram retiradas após os longos nevões do Inverno Soviético. Certas zonas não foram camufladas de modo a deixar à vista os códigos táticos pintados sobre stencil a amarelo, no caso presente um número –175- e quatro barras horizontais dispostas em pares. Situado no centro do carro, o compartimento de combate é totalmente protegido por uma casamata de placas blindadas. Acolha a peça-obus, a guarnição (4 ou 5 homens) e as munições armazenadas em prateleiras laterais.
O Caça-carros soviético de melhor desempenho
O ISU-152, um canhão de assalto soviético particularmente potente, só foi utilizado em combate no fim da Segunda Guerra Mindial. Desempenhou, porém, um papel considerável nos combates travados em território alemão. Depois do lançamento da produção em série, os ISU-152 foram reunidos em unidades autónomas – os Regimentos independentes de Artilharia Pesada Autopropulsada integrados nos Corpos Blindados (equivalentes a corpos de Exército). No fim da guerra, estas grandes unidades perfaziam 56, das quais 12 eram designadas por Corpos de Carros de Combate da Guarda, unidades de elite do Exército Vermelho. No palco organizacional, cada corpo dispunha de 12 000 combatentes e, entre outros meios, de 207 carros de combate e de 63 peças de assalto autopropulsadas de diferentes tipos (SU-76, SU-85 e SU-152/ISU-152). Em Janeiro de 1944, estes regimentos de artilharia pesada autopropulsada eram compostas por 12 veículos, mas a sua estrutura organizacional foi modificada um ano mais tarde. Foram então equipados com 21 peças, distribuídas por quatro baterias de cinco veículos, mais um veículo de comando.  Ao todo um regimento contava com 374 combatentes. No fim da guerra, 53 regimentos deste tipo haviam sido criados.
Os ISU-152 começaram a ser empenhados em número considerável em Junho de 1944, aquando da Operação Bagration, na qual participaram não menos de catorze regimentos de artilharia pesada autopropulsada de diferentes Corpos Blindados. Três Corpos de Carros de Combate da Guarda estavam integrados no 5º Exército, ao passo que mais dois, entregues ao 49º Exército, participaram na operação do cerco de Minsk, capital da Bielorussia. Aquando desta operação, os soviéticos destruíram o Grupo de Exércitos Centro e depois lançaram uma ofensiva no setor de Lvov-Sandomierz, mais a sul. No fim de 1944 as tropas soviéticas haviam alcançado as fronteiras da Polónia. Durante os últimos meses de guerra, os ISU-152 demonstraram amplamente a sua eficácia, como testemunharam os combates de 15 e 16 de Janeiro de 1945 perto da cidade polaca de Borowe.
Durante esta operação, elementos da 2ª Frente Bielorussa – uma unidade equivalente a um grupo de exércitos – às ordens do marechal Rokossovsky, tiveram de fazer face ao contra-ataque feroz da divisão mecanizada Grossdeutschland  http://youtu.be/VIVYadKsqEg
O assalto conduzido por esta divisão foi coroado de sucesso, e as tropas soviéticas tiveram de recuar. No entanto o avanço dos 2º e 3º Batalhões Mecanizados alemães foi bruscamente detido pelas salvas de foguetes múltiplos soviéticos (Katiuska) bem como pelos tiros dos ISU-152 do regimento de artilharia pesada autopropulsada do 39º Corpo de Carros de Combate da Guarda.
Distinções
Devido a atos de bravura em combate contra as tropas alemães, oito regimentos foram distinguidos pelo acréscimo, na sua designação, dos nomes das cidades que haviam libertado. Além disso, três deles receberam, pelo seu comportamento heróico, uma das mais prestigiadas distinções soviéticas, a Ordem da Bandeira Vermelha, enquanto outros três recebiam a Ordem da Estrela Vermelha.
A última intervenção
A última intervenção destes regimentos de artilharia pesada autopropulsadas, durante da Segunda Guerra Mundial desenrolou-se num contexto muito diferente, o da invasão da Manchúria aquando da Guerra contra o Japão, em Agosto de 1945. Para esta operação os ISU-152 tiveram de atravessar toda a União Soviética através do caminho-de-ferro. Depois da Guerra, o último empenhamento em combate deste veículo teve lugar em 1956, em Budapeste (Hungria) quando o exército soviético interveio contra os insurretos húngaros. Os ISU-152 que participaram neste derradeiro episódio pertenciam ao regimento de canhões de assalto da 33ª Divisão de Atiradores Mecanizada da Guarda.
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Altaya
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