com o zé 2

Portugal deu "Novos Mundos ao Mundo"......Imagens para dar a conhecer um pouco daquilo que a nossa terra tem de melhor e mais bonito, da beleza das nossas mulheres Portuguesas, das Artes e de locais por onde sirandei, de trabalhos que eu executei, e de outros que admirei.

11 de janeiro de 2013

Um dia a maioria de nós irá separar-se...


Um dia a maioria de nós irá separar-se.
Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora,
das descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos,
dos tantos risos e momentos que partilhamos.
Saudades até dos momentos de lágrimas, da angústia, das
vésperas dos finais de semana, dos finais de ano, enfim...
do companheirismo vivido

Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre.
Hoje não tenho mais tanta certeza disso.

Em breve cada um vai para seu lado, seja
pelo destino ou por algum
desentendimento, segue a sua vida.
Talvez continuemos a nos encontrar, quem sabe... nas cartas
que trocaremos.
Podemos falar ao telefone e dizer algumas tolices...
Aí, os dias vão passar, meses... anos... até este contacto
se tornar cada vez mais raro.
Vamo-nos perder no tempo...

Um dia os nossos filhos verão as nossas fotografias e
perguntarão:
"Quem são aquelas pessoas?"
Diremos... que eram nossos amigos e... isso vai doer tanto!
-"Foram meus amigos, foi com eles que vivi tantos bons
anos da minha vida!"
A saudade vai apertar bem dentro do peito.
Vai dar vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente...
Quando o nosso grupo estiver incompleto...
reunir-nos-emos para um último adeus de um amigo.
E, entre lágrima abraçar-nos-emos.
Então faremos promessas de nos encontrar mais vezes
daquele dia em diante.
Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a
sua vida isolada do passado.
E perder-nos-emos no tempo...
Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não
deixes que a vida
passe em branco, e que pequenas adversidades sejam a causa de
grandes tempestades...

Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem
morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem
todos os meus amigos!"

 Fernando Pessoa
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“Enquanto não atravessarmos a dor de nossa própria solidão, continuaremos a nos buscar em outras metades. Para viver a dois, antes, é necessário ser um.”
Fernando Pessoa
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Vaillante Commando Safari 1975

Vaillante Commando Safari 1975
Michel Vaillant, album « No Inferno do Safari »
piloto: Michel Vaillant
 
V6-2852 cc - 180 cv - v.máx. 235 kmh - 0-100: n/a - peso 1150 kg

Commando Safari para as provas mais duras Indestrutível! É um adjetivo que assenta na perfeição ao Vaillante Commando Safari, preparado em meados da década de 1970 pela equipa de Jean-Pierre Vaillant para os seus pilotos. Lama, areia ou buracos pouco importa, o Vaillante passa por eles sem problemas! Parafraseando um slogan publicitário não muito antigo de um automóvel francês, pode dizer-se que o Vaillante Commando na versão Safari foi previsto para as provas mais duras. Porque a principal condição para ganhar um rali é chegar ao fim! Então, para vencer o East African Safari, geralmente apresentado como o rali mais exigente do mundo tanto para as mecânicas como para os pilotos, foi preciso prestar um cuidado especial à preparação do Vaillante para o tornar indestrutível.
O cenário Na década de 1970 ainda se podiam distinguir grosso modo dois tipos de ralis: os tradicionais e aqueles que depois iriam dar origem aos ralis-raides, disputados em condições extremas, geralmente em África. Para os primeiros os trunfos era a leveza e as performances, ao passo que para África se optava pela solidez e pela robustez. Assim, em detrimento das performances puras, o carro teve que ser robusto – aliás, Jean Graton refere isso na banda desenhada O East African Safari” é uma prova na qual a fiabilidade dos automóveis é mais importante do que qualquer outro aspeto”. No inferno do Safari Esta aventura de Michel Vaillant leva-nos até África no início da década de 1970, numa época em que ainda não se falava no Paris-Dakar e em que este continente se mantinha algo misterioso.
Ora, muito a propósito hà vudu e feitiços na história... Um dilema: os campeões de Fórmula 1 Michel Vaillant e Steve Warson têm de responder ao convite do East África Safar “Não” afirma Michel, nós não temos conhecimentos “Sim” respondem em coro Jean-Pierre e Henri Vaillant, é bom para a marca! Com a decisão tomada, com ou sem Michel, a fábrica Vaillante inscreve três automóveis neste grande rali africano.
A intriga desenvolve-se Depois desta discussão nos escritórios passa-se para a oficina de preparação dos automóveis: é visível que se preparam e reforçam as carrocerias, mas ainda faltam vários meses para a prova. A máquina bem oleada de Jean Graton começa a funcionar: o autor conduz-nos pelos bastidores de um rali e explica-nos como é que se preparam os bólides, a logística, os reconhecimentos etc. Primeira grande alteração de cenário: uma pequena equipa desloca-se ao Quénia, ao local do rali, para os primeiros reconhecimentos.
Gilbert Staepelaere encontra-se com o piloto quéniano Peter Shiyuka que será colega de Michel na prova. Começam os reconhecimentos e ficamos com uma primeira ideia dos cenários. Há um regresso à Europa para um curto intervalo da F1: o campeonato está lançado e Michel quer dedicar-lhe todas as suas forças. Entretanto, os filmes feitos no Quénia durante os reconhecimentos deixam Steve Warson entusiasmado: quanto mais as coisas parecem difíceis mais ele as acha interessantes! No final de Fevereiro os automóveis estão prontos e é uma equipa reforçada que vai proceder a um segundo reconhecimento, com tomada de notas e passagens rápidas pelas provas especiais. O avião da equipa Vaillante também está presente. No entanto na Europa Henri e Jean-Pierre Vaillant recebem um Vaillante em miniatura cravado de alfinetes: será a maldição de um feitiço vudu?
Gilbert Staepelaere Na galeria dos personagens das aventuras de Michel Vaillant encontram-se os de ficção, criados pela imaginação de Jean Graton , e os da vida real, que o autor integrou para tornar as suas histórias ainda mais realistas. Jacky Ickx foi um dos primeiros desta categoria mas outro piloto, Gilvert Staepelaere, seguiu-o de perto.
Excelente piloto com um extenso palmarés, do qual fazem parte 12 títulos de campeão de ralis da Bélgica, Staepelaere também brilhou nos circuitos. Muito polivalente, sentia-se à vontade em provas difíceis como os raides. Ajudou por várias vezes o seu amigo Jean Graton dando-lhe conselhos acerca destas provas tão especiais. Assim, é natural encontrá-lo como personagem importante em várias aventuras de Michel Vaillant. Nesta dá conselhos durante os reconhecimentos e desvenda alguns “truques” da velha raposa dos ralis. É um condimento indispensável para esta história.
130 km em 12 horas Um participante quis transmitir tudo aquilo que tinha sentido durante o seu rali. Trata-se de um relato que dispensa comentários! “Levámos 12 horas a percorrer 130 km! Ficámos atolados não sei quantas vezes, 15...20! Foi esgotante. Por vezes havia dez automóveis imobilizados, uns de encontro aos outros. Desesperados, alguns concorrentes até pensaram virar os seus automóveis de rodas para o ar para que deslizassem melhor. Os espectadores também fazem parte dos riscos: muitos divertem-se a atirar pedras aos para-brisas para ver quem tem melhor pontaria. Uma noite Marie-Claude Beaumont e Martine de la Grandrive ficaram fechadas no seu carro, protegidas por um concorrente inglês, que também tinha desistido e se sentou no capot para afastar os autóctones que pretendiam que as jovens concorrentes passassem um mau bocado...”
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“Nunca amamos ninguém.
Amamos, tão somente, a ideia que fazemos de alguém.
É a um conceito nosso - em suma, é a nós mesmos - que amamos.
Isso é verdade em toda a escala do amor.”
 
Fernando Pessoa
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10 de janeiro de 2013

Spyker C8 Spyder GT2-R


Spyker C8 Spyder GT2-R
24 Horas Le Mans 2007
75º Circuit de La Sarthe

Equipa: Spyker Squadron, Holanda - categoria GT2 - motor V8 atmosférico 3800 cc - 600 cv - pneus Michelin - características da prova: 16 e 17 Junho 2007 - Circuito de La Sarthe (Le Mans-França) - extensão/volta 13,626 km - á partida 54 automóveis, á chegada 29 automóveis. pilotos: Jaroslav Janis (CZ), Mike Hezemans (NL), Johnny Kane (GB) metal, escala 1:43-9,2 cm - base 8x15 cm - extras: base técnica
 O sonho secreto de qualquer fabricante de automóveis é aceder um dia à Fórmula 1. A firma holandesa Spyker conseguiu-o em 2006. Mas quem se lembra das origens ancestrais desta empresa?
Os irmãos Jacobus e Hendrick-Jan Spijker. criaram a sua primeira sociedade em 1880 em Hilversum. Esta família holandesa adaptou rapidamente para as suas produções uma grafia mais compreensível internacionalmente e os seus carros passaram a denominar-se “Spyker”. A empresa começou por realizar atrelagens para depois se virar para as carroçarias de automóveis. Em 1985, a Spyker obteve a licença de fabrico dos automóveis Benz para a Holanda. Pouco a pouco, a Spyker foi acrescentando aos veículos de origem alemã com a firme intenção de criar os seus próprios produtos, tão depressa quanto possível. Fez esta escolha em 1900.
Na generalidade, os Spyker caracterizam-se por uma técnica refinada. Um motor de 6 cilindros ficou disponível a partir de 1902. Para a competição, a Spyker construiu um bólide de quatro rodas motrizes e travões nas quatro rodas, sem dúvida um dos primeiros do género. O estudo foi levado a cabo pelos engenheiros Émile-Gustave Drouard e Joseph Laviolette. Este modelo 60/80 HP estreou-se no Salão de Paris de 1903. Apesar de original e inovadora, a firma holandesa não escapou à bancarrota e acabou por encerrar em 1925.
O seu nome reapareceu no Salão de Londres de 2000. Para uma sociedade que produziu menos de trezentos carros depois de ressuscitar, a Spyker surge como o próprio exemplo de uma empresa que conseguiu superar as suas insuficiências.
Efetivamente, mostrou uma ambição desmesurada. Foi fundada em 2000 por Victor Muller, financeiro, empresário e colecionador de automóveis. Propôs-se, à partida, ajudar um amigo a criar um supercar holandês. O Spyker é um carro muito original. Uma estética singular, uma qualidade meticulosa, prestações espantosas e um plano desportivo premeditado permitiram à Spyker impôr-se na selva dos carros excecionais. A gama compôe-se do CB Aileron (4.2L, 405 CV), do CB Spyker SWB (mesmo motor, mas descoberto e sobre uma distância entre eixos reduzida para 2,57 m), os BB Laviolette, coupés de distância entre eixos curta (2,57 m) ou longa (2,67 m) e o C12 Zagato, muito exclusivo, com a sua carroçaria criada pelo carroçador milanês e o seu motor V12 (6 L, 500 CV).
 O coupé Aileron é comercializado desde 2009 e estreou-se no mercado americano no Salão de Nova Iorque desse ano. O Spyker Aileron afirma-se como um desportivo de raça, ágil e extremamente sofisticado, impulsionado pelo motor Audi turbo-comprimido, que desenvolve mais de 400 cv. Este Spyker não tem nada a ver com os modelos ancestrais, mas ainda é construído à mão com os melhores materiais, também para uma elite abastada. A Spyker empreende uma política desportiva, participando regularmente nas 24 Horas de Le Mans. Em 2007 o Spyker Squadron inscreveu um segundo automóvel confiado a Andrea Bellichi, Andrea Chiesa e Alex Caffi, mas não conseguiu cortar a meta.
 
JJ fotos
Altaya
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