com o zé 2

Portugal deu "Novos Mundos ao Mundo"......Imagens para dar a conhecer um pouco daquilo que a nossa terra tem de melhor e mais bonito, da beleza das nossas mulheres Portuguesas, das Artes e de locais por onde sirandei, de trabalhos que eu executei, e de outros que admirei.

28 de maio de 2012

...SOMOS UM POVO SOLIDÁRIO !!


Portugueses dão aos Portugueses, o que os políticos tiram aos Portugueses !!
Banco Alimentar Contra a Fome recolheu mais 13,7% de alimentos

O Banco Alimentar Contra a Fome angariou em dois dias mais de 2600 toneladas de alimentos, numa ação que contou com a participação de 37 mil voluntários.

O Banco Alimentar Contra a Fome recolheu este fim de semana 2.644 toneladas de alimentos em todo o país, numa ação solidária que angariou mais 13,7% de alimentos do que em 2011.
Com 37 mil voluntários espalhados em 1.655 superfícies comerciais de todo o país, o Banco Alimentar Contra a Fome faz um balanço positivo da campanha de angariação de alimentos que irão agora ser distribuídos por 2.116 instituições de solidariedade ajudando cerca de 337.000 pessoas com carências alimentares comprovadas.

"Os portugueses - e em particular a sociedade civil - responderam, assim, de forma positiva ao desafio que o lema desta campanha lhes lançou, provando que 'maior do que a crise que nos bate à porta, é a solidariedade dos portugueses'", refere uma nota do Banco Alimentar enviada à agência Lusa.


A Recolha continua na internet até 3 de junho.
A ajuda pode agora chegar pela via informática através do sítio na Internet www.alimentestaideia.net, ou na compra de "Ajuda Vale" de produtos selecionados como azeite leite, salsichas, atum ou esparguete, em lojas como o Pingo Doce/Feira Nova, Dia/Minipreço, El Corte Ingles, Jumbo/Pão de Açúcar, Lidl e Modelo/Continente.
Em 2011, as 19 unidades do Banco Alimentar Contra a Fome distribuíram 30.252 toneladas de alimentos - com um valor estimado de 42,3 milhões de euros - e que traduzem um movimento médio a cada dia útil de 121 toneladas, segundo os dados da organização.

in Diário Digital
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26 de maio de 2012

Víbora


Vibora:

Recebi a tua carta má, e, na verdade, não percebo como foi que nos não encontrámos nem hontem nem antes de hontem.
Differença de relogios? Não creio, porque não notei, quer num dia quer noutro, ao chegar á Baixa, que o meu relogio estivesse tão errado.
Escrevo-te só estas linhas para te dizer que estarei amanhã ao meio-dia em ponto no fim da Av. das Cortes. Vães ao escriptorio da R. da Victoria á 1. Isto deve dar-te tempo.
O peor é se vães acompanhada. Em todo o caso esperar-te-hei até ás 12 1/4.

Oxalá estejas melhor; mas isso não é desgosto, é viboridade, ou seja maldade.

Sempre e muito teu Fernando

Estou escrevendo do Café Arcada ao meio dia e 3 quartos. Porisso escrevo pouco (contra o meu costume) para ver se passo na tua rua não muito longe da uma hora.

Fernando Pessoa
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JJ edição foto

25 de maio de 2012

Nós somos do tecido de que são feitos os sonhos.

William Shakespeare 
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Robot Antifogos e Desmatação








Robot Antifogos e Desmatação
Bombeiros da Força Aérea “Portugal”
“ScratchBuild”

comp. 25,92 m - larg. 20,16 m - alt. 9,36 m
"Actuação em localidades de florestas nevadas"
Modelo de ficção, totalmente inventado e construído a partir de peças soltas.
PVC e metal, escala  1:72 - 36x28x13 cm    
extras: Recolha de peças soltas diversas, montagens parciais, pintura branco, cinza e preto, pormenores pintura em 3 tons, lettering, vernizes.

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O Amor em Portugal


O Amor em Portugal
Mesmo que Dom Pedro não tenha arrancado e comido o coração do carrasco de Dona Inês, Júlio Dantas continua a ter razão: é realmente diferente o amor em Portugal. Basta pensar no incómodo fonético de dizer «Eu amo-o» ou «Eu amo-a». Em Portugal aqueles que amam preferem dizer que estão apaixonados, o que não é a mesma coisa, ou então embaraçam seriamente os eleitos com as versões estrangeiras: «I love you» ou «Je t'aime». As perguntas «Amas-me?» ou «Será que me amas?» estão vedadas pelo bom gosto, senão pelo bom senso. Por isso diz-se antes «Gostas mesmo de mim?», o que também não é a mesma coisa.


O mesmo pudor aflige a palavra amante, a qual, ao contrário do que acontece nas demais línguas indo-europeias, não tem em Portugal o sentido simples e bonito de «aquele que ama, ou é amado». Diz-se que não sei-quem é amante de outro, e entende-se logo, maliciosamente, o biscate por fora, o concubinato indecente, a pouca vergonha, o treco-lareco machista da cervejaria, ou o opróbio galináceo das reuniões de «tupperwares» e de costura.
Amoroso não significa cheio de amor, mas sim qualquer vago conceito a leste de levemente simpático, porreiro, ou giríssimo. Quem disser «a minha amada» — ou, pior ainda, «o meu amado» — arrisca-se a não chegar ao fim da frase, tal o intenso e genuíno gáudio das massas auditoras em alvoroço. Amável nunca quer dizer «capaz de ser amado», e, para cúmulo, utiliza-se quase sempre no pretérito («Você foi muito amável em ter-me convidado para a inauguração da sua Croissanterie»). Finalmente um amor é constantemente aviltado na linguagem coloquial, podendo dizer-se indistintamente de escovas de dentes, contínuos que trazem os cafés a horas, ou casinhas de emigrantes. (O que está a acontecer com o adjectivo querido constitui, igualmente, uma das grandes tragédias da nossa idade.)




Talvez a prática mais lastimavelmente absurda, muito usada na geração dita eleita, seja aquela de chamar amigas às namoradas. Isto porque os portugueses, raça danada para os eufemismos, também têm vergonha das palavras namorado e namorada. Quando as apresentam a terceiros, nunca dizem «Esta é a Suzy, a minha namorada» — dizem sempre «Esta é uma amiga minha, a Suzy», transmitindo a implícita noção, muito cara ao machismo lusitano, de que se trata de uma entre muitas. E, também assim, como se não lhes bastasse dar cabo do Amor, vão contribuindo para o ajavardamento semântico da Amizade.

Isto tudo em público — claro — porque, em particular, a sós, funciona a síndrome plurissecular do «só-nós-dois-é-que-sabemos» e os portugueses tornam-se pinga-amores ao ponto de se lhes aconselhar vivamente a utilização de coleiras de esponja muito grossa. Nisto, o sexo forte é bastante mais vira-casacas que o fraco. Em público, são as amigas, o Guincho, os drinques e as apreciações estritamente boçais do sexo oposto. Dêem-lhes, porém, cinco minutos a sós com a suposta «amiga» e depressa verão todos os índices aceitáveis de pieguice, choraminguice e «love-and-peace» babosa e radicalmente ultrapassados; ao ponto de fazer confundir a Condessa de Segur com Joseph Conrad. As infelizes «amigas» reprimem com louvável estoicismo o enjoo, e aconselham-lhes a moderação. As mais estúpidas não compreendem e vão depois dizer às amigas que os namorados têm feitios muito complexos, porque quando estão acompanhados, são uns brutos do bilhar grande, e quando estão sozinhos transformam-se em donzelas delicodoces, inexplicavelmente ainda mais nauseabundas do que elas.

A retracção épica a que os portugueses se forçam no uso próprio das palavras do amor, quando o contexto é minimamente público, parece atirá-los ilogicamente, para uma confrangedora catarse de lamechices cada vez que se encontram sós com quem amam. Dizer «Eu amo-te» é dizer algo que se faz. Dizer «Eu tenho uma grande paixão por ti» é bastante menos do que isso — é apenas algo que se tem, mais exterior e provisório. Os portugueses, aliás, sempre preferiram a passividade fácil do «ter» à actividade, bastante mais trabalhosa, do «fazer».

A confusão do amar com o gostar, do amor com a paixão, e do afecto, tornam muito difícil a condição do amante em Portugal. Impõe-se rapidamente o esclarecimento de todos estes imbróglios. Que bom que seria poder dizer «Estou apaixonado por ela, mas não a amo», ou «já não gosto de ti, embora continue apaixonado» ou «Apresento-te a minha namorada», ou «Ele é tão amável que não se consegue deixar de amá-lo». Estas distinções fazem parte dos divertimentos sérios das outras culturas e, para podermos divertirmo-nos e fazê-las também, é urgente repor o verbo «amar» em circulação, deixar-mo-nos de tretas, e assim aliviar dramaticamente o peso oneroso que hoje recai sobre a desgraçada e malfadada paixão.

Miguel Esteves Cardoso, in 'A Causa das Coisas'

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24 de maio de 2012

...boas notícias...

Bom dia é da recepção?
Eu gostaria de falar com alguém que me desse informações sobre os doentes.
Queria saber se determinada pessoa está melhor ou se piorou...
- Qual e o nome do doente' - Chama-se Celso e está no quarto 302.
- Um momentinho vou transferir a chamada para o sector de enfermagem...
- Bom dia sou a enfermeira Lourdes. O que deseja? - Gostaria de saber as condições clínicas do doente Celso do 302por favor!
- Um minuto vou localizar o médico de serviço.
- Aqui é o Dr. Carlos de serviço. Em que posso ser-lhe útil?
- Olá Sr. doutor. Precisaria que alguém me informasse sobre o estado de saúde do Celso que está internado há três semanas no quarto 302.
- Ok vou consultar a ficha do doente... Só um instante! - Ora aqui está: ele alimentou-se bem hoje a tensão arterial e a pulsação estão estáveis responde bem à medicação prescrita e vai ser retirado do monitor cardíaco até amanhã.
Continuando bem o médico responsável dar-lhe-á alta em três dias. - Ahhhh Graças a Deus! São notícias óptimas! Que alegria!
- Pelo seu entusiasmo deve ser alguém muito próximo certamente da família!?
- Não sou o próprio Celso que telefona daqui do 302!!! É que todo mundo entra e sai do quarto e ninguém me diz a ponta de um corno... só queria saber se estava melhor!!! ****

Gentileza do amigo António C.
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21 de maio de 2012

As obras de um herói, postas a uma luz escura da razão e da vontade, são borrões que ofendem;
à melhor luz do entendimento são primores que admiram.
António Vieira
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Robot Antifogos Químicos - ScratchBuild







Robot Antifogos Químicos   
Bombeiros da Força Aérea “Portugal”
“Scratchbuild”
comp. 17,28 m - larg. 11,52 m - alt. 12,24 m
modelo de ficção, totalmente inventado e construído a partir de peças soltas em  PVC e metal.
Rotação 360º da torre e bomba de topo, rotação das duas bombas laterais na horizontal e vertical. 
escala 1:72 - 24x16x17 cm - extras: Recolha de peças soltas diversas, montagens parciais, pintura prata e verniz mate, pormenores pintura em 2 tons, lettering, patines, vernizes.

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Pelintrão !!!...

Este ano Portugal será um forte candidato ao prémio da Nobel da Física!

Depois da descoberta do átomo, do neutrão, do protão e do electrão, acabou de ser descoberto o Pelintrão.
E como se caracteriza o Pelintrão?
O pelintrão é um tuga sem massa e sem energia, mas que suporta qualquer carga!

Gentileza do amigo Carlos M.
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Portuguesas Maravilha






Raquel Henriques

de 33 anos está afasta da televisão já há algum tempo e decidiu mudar completamente o rumo da sua carreira e agora dedica-se ao culturismo.
"Sempre gostei muito de desporto e em Dezembro propuseram-me entrar num concurso de culturismo, o IFBB", revelou a actriz em declarações ao jornal “Correio da Manhã”. A competição aconteceu na semana passada, e a ex-atriz ficou em terceiro lugar. "Estou muito orgulhosa.
Trabalhei intensivamente o meu corpo para esse dia e o resultado foi óptimo para um estreia." Raquel Henriques confidência também que, treina uma hora e meia, seis dias por semana.
"Tenho que ter um grande acompanhamento para exercitar os músculos certos.
A alimentação também é essencial. Não posso tocar em doces nem em alimentos que possam provocar retenção de líquidos. É tudo muito rigoroso."
"Adoro ver-me assim musculada. Mais do que isto não. Tenho uma boa preparação física.
Tanto que no dia a seguir ao concurso recebi um convite para representar Portugal num campeonato mundial, o WBFF, no Canadá, nos dias 24 e 25 de Agosto."
Apesar de não ter tido convites para a área da representação, Raquel sente-se realizada profissionalmente: "As coisas estão difíceis, mas eu também adoro a área do desporto."

in Casamentos Magazine.com
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18 de maio de 2012

Sereias

As sereias estavam em greve de beleza
e os reis esperavam sua morte verde clara.
Os Deuses se feriram na sua franqueza
e a Venus tinha a fala mais felina e rara.
Dos caminhos que não sei medir por minha destreza
eu me perco e me acho , tenho um mapa na cara
ser plebeu em plena plenitude da realeza
é ferida que sangra e nunca mais sara...

Sou eu mesmo tentando não ser...
Sou eu mesmo criatura mutante parada...
Areias movediças das palavras não vão me deter!

A sereia esta velha e nao mais sarada,
A Venus está frígida e não mais sarada...
Sou seu espelho quebrado querendo se refazer.
slowdabf
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MIG-31 Foxhound - URSS/Russia







MIG-31 Foxhound (Raposa Caçadora) - URSS/Russia
Caça Intercetor Monolugar
Mikoyan & Gourevich - URSS/Russia
versão: “8 Vermelho” do 174º Gv/AP (Regimento de Caça) “Boris Safonov” Base aérea de Monchegorsk 1995

envergadura 13,46 m - comp. 22,69 m - alt. 6,15 m - autonomia 1400 km com depósitos exteriores nas asas - v.máx.: Mach 2,83-3495 kmh - teto serviço 21000 m - 1º voo 16 Setembro 1975 - canhão rotativo GSh6- 23 mm + vários suportes exteriores para carga bélica + 2 depósitos exteriores combustível - peso 21,8-46,2 ton -
1 tripulante.

A última ameaça soviética.
Concebido durante o regime soviético por engenheiros dirigídos pelo lendário Rostislav Belyakov, o MIG-31 marcou a entrada da OKB MIG na era mais avançada da conceção aeronáutica.
Em meados dos anos 70 a URSS tomou consciência da importância do papel que iriam desempenhar os sistemas eletrónicos no domínio da aeronáutica em geral e dos aviões de combate em particular.
Nessa altura a força aérea soviética revelava um atraso considerável relativamente aos avanços tecnológicos das potências ocidentais.
Neste contexto a OKB MIG Belyakov lançou o estudo na base do MIG-25 Foxbat, de um intercetor capaz de neutralizar qualquer ameaça hostil – caça, bombardeiro ou míssil de cruzeiro – a alta e a baixa altitude.
Este objetivo concretizou-se na realização de um protótipo (Ye-155MP) construído essencialmente em aço com alguns elementos de duralumínio, titânio e materiais compósitos.
Além da configuração aerodinâmica e do impressionante grupo propulsor que garantiam uma velocidade ascensional muito elevada, uma boa manobrabilidade e mais potência o MIG-31 – a designação que o avião recebeu assim que se decidiu a sua produção em série – distinguia-se pelas suas capacidades de ataque.
O MIG-31 (Foxhound no código da NATO) constituiu uma melhoria notável relativamente aos velhos Tupolev TU-128P Fidler, Sukhoi Su-15/21 Flagon e aos MIG-25 PD/PDS Fosbat, em muito mau estado por causa dos seus muitos anos de voo supersónico e duras condições de estacionamento e manutenção nas regiões árticas.
O MIG-31 começou por ser proposto a todos os países que já possuíam os MIG-25 (Argélia, Índia, Líbia e Síria).
Em 2007 o governo de Damasco fez uma pequena encomenda de 8 unidades que foi anulada na Primavera de 2009.
O Cazaquistão foi um dos grandes clientes deste intercetor rápido, adquirindo 42 exemplares do modelo MIG-31 com 10 já modernizados na estandardização MIG-31BM. Moscovo também propôs o MIG-31 ao Peru mas o governo de Lima preferiu modernizar os seus MIG-29.
Com quase 23 metros de comprimento (prédio de 7 andares) e 6,15 de altura (prédio de 2 andares) o MIG-31 é a maior aeronave monolugar de combate do mundo.

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...OK confirmado !!

...sem margem para dúvidas...confirma-se que estavam en su sitio !!!
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Tornado


Tornado
Sinto o meu coração mirrado, apertadinho de frio, como se estivesse gelado.
E não é por causa do frio que se sente cá fora, porque ele até está aconchegado.
Mas sim culpa do tornado de pensamentos e ideias em que se tornou a minha mente.
Um tornado que espalha gelo e dor por onde passa.
Que derrama grossas gotas de memórias tristes por cima dele,
que o envolvem até ele ficar encharcado em lágrimas.
Um tornado que não se desprende do passado e que insiste em rodopiar ventanias de fantasmas já idos e de tristes momentos desafortunados...
E sopra e gira, e envolve a felicidade e a alegria.
Uma confusão nesta mente já confusa, que o tornado torna um labirinto sem saída.

 por lillith
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Solidão

 


A Solidão

Minha mulher, a solidão,
Consegue que eu não seja triste.
Ah, que bom é o coração
Ter este bem que não existe!

Recolho a não ouvir ninguém,
Não sofro o insulto de um carinho
E falo alto sem que haja alguém:
Nascem-me os versos do caminho.

Senhor, se há bem que o céu conceda
Submisso à opressão do Fado,
Dá-me eu ser só - veste de seda -,
E fala só - leque animado.
Fernando Pessoa
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17 de maio de 2012

Vaillantte F1 1982 Turbo





Vaillante F1 1982 Turbo
Michel Vaillant - album “300 à hora em Paris »

V6-1492 cc – 650 cv - v.máx.: n/a - 0-100: n/a - peso 545 kg

 A era do turbo.
Entre 1977 e 1988 sob o impulso da marca francesa, os motores Renault aumentaram de potência até se tornarem invencíveis na Fórmula 1.
Os Vaillante não podiam ficar para trás nem manter-se afastados desta revolução. Este grande prémio de Paris, imaginado por Jean Graton, tem lugar em 1981, ou seja, no auge do turbo.
Na vida real os Renault passavam pela sua melhor fase, depois de terem revolucionado o conceito da F1 alguns anos antes.
Deste modo é lógico seguir a sua evolução que nos vai permitir compreender melhor como é que Michel Vaillant se encontra ao volante de um automóvel excecional e pode concorrer contra Alain Prost e o seu...Renault.
No início da década de 1960 o motor dos F1 estava limitado a 1500 cc mas para que a categoria se pudesse afirmar como “a disciplina rainha do desporto automóvel” – como é normal designá-la – era preciso torná-la mais atraente do que a dos grandes bólides de Sport Protótipos com motores muito potentes.

Assim em 1966 autorizou-se uma cilindrada até 3000 cc ao mesmo tempo que o regulamento também previu uma novidade: motores sobrealimentados, mas limitados a 1500 cc. Nenhum construtor embarcou nesta aventura, tanto mais que não tardaria a aparecer um motor que viria a fazer história nos circuitos durante anos, o V8 Ford-Cosworth de 3 litros.
Após a evolução dos Renault, chegamos à temporada de 1983 na qual Jean Graton imaginou este GP de Paris, com uma grelha de partida muito provavelmente composta apenas por carros com um motor turbo.
Os Vaillante de Michel Vaillant e Steve Warsos têm um motor turbo. Tendo em conta a reduzida cilindrada de 1500 cc os oito ou doze cilindros já passaram à história: seis ou mesmo quatro nos BMW – são suficientes.
À sombra deste Grande Prémio de França. que se disputa nas ruas de Paris, desenrola-se no album outra intriga: Michel Vaillant é suspeito de adultário! O nosso leal amigo sofreu um rude golpe: O Vaillante ou o seu piloto de sempre?

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