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Portugal deu "Novos Mundos ao Mundo"......Imagens para dar a conhecer um pouco daquilo que a nossa terra tem de melhor e mais bonito, da beleza das nossas mulheres Portuguesas, das Artes e de locais por onde sirandei, de trabalhos que eu executei, e de outros que admirei.

23 de fevereiro de 2014

Chengdu J-10A "Dragão Vigoroso"

Chengdu J-10A 
http://youtu.be/Ja63n75H2v4   O primeiro caça chinês a aterrar num porta-aviões

Intercetor Monolugar
Chengdu Aircraft Industry Corporation (CAC)
República Popular da China
versão: Esquadra de Acrobacia da Força Aérea Chinesa.
Envergadura 9,70 m - comp.15,50 m - alt. 4,78 m - superfície alar 39 m2 - peso bruto 9750 kg - peso máx. ao descolar 14 875 kg - v-máx. Mach 2,2 em altitude e Mach 1,2 ao nível do mar - teto serviço 18 000 m - raio de ação 1600 km - motorização: um turborreator Saturn Lyulka AL-31 de 12 250 Kgf, ou um Shenyang WS-10A de 14 350 Kgf - 1 canhão de 2 tubos tipo 23-3 de 23 mm e 11 pontos de ataque (6 nas asas e 5 na fuselagem) para bombas de gravitação ou guiadas a laser, pods para rockets de 90 mm, mísseis ar/ar PL-8, PL-9, PL-11 ou PL-12, mísseis ar/solo Pj-9 e Yj-9 pod de busca e guiagem infravermelho Hongguang-I, sistema de navegação e ataque Blue Sky ou depósitos de combustível suplementares descartáveis de 800 ou 1600 litros.
metal, escala 1:72-24 cm - base 7x9 cm - extras: aplicação dos trens e portinholas, base técnica.

Chengdu J-10A o novo dragão de Pequim

A Partir  de 2003 a força aérea chinesa começou a interessar-se por um novo avião de combate polivalente de tecnologia de ponta, capaz de rivalizar com os melhores caças produzidos pelo Ocidente. Durante mais de meio século a indústria aeronáutica chinesa realizou sob licença aviões de conceção soviética num grande número de sítios como Chengdu, Xangai, Shenyang e Xian. Inicialmente, o empenho deste país recaiu sobretudo sobre os caças, mas depois orientou-se para outros tipos de aparelhos. Em finais dos anos 1960, durante o declínio da Guerra Fria, os Chineses passaram a agir segundo preocupações puramente regionais, valendo-se sempre das transferências de tecnologia soviéticas, americanas ou europeias. No entanto, a desagregação do bloco de Leste e o fim do sistema soviético ofereceram a Pequim a oportunidade de entrar numa era de progresso exponencial na área da produção de aviões militares, passando a apresentar-se nos mercados internacionais com uma oferta de aparelhos muito competitiva. O Chengdu J-10 construído pela Chengdu Aircraft Corporation (CAC) é o exemplo mais evidente desta evolução extraordinária, mesmo com uma conceção proveniente de dois projetos dececionantes.

A origem do J-9

O desenvolvimento deste avião de combate (projeto 8610) começou nos anos 80, e beneficiou da experiência adquirida com o caça de alta altitude Chengdu J-9 realizado em 1975 com uma configuração delta-canard. No entanto, os engenheiros chineses desistiram de levar mais longe a realização do J-9 por causa dos problemas recorrentes do reator Shenyang WS-6. As origens do J-10 também têm a ver com o caça israelita IAI (Israel Aerospace Industries) Lavi, cujo programa teve de ser interrompido por causa dos seus custos excessivos. Os israelitas concederam aos Chineses a técnica das superfícies canard de grandes dimensões, enquanto a tomada de ar do reator fazia lembrar a do Eufighter Typhoon. Mas a contribuição mais significativa do Estado hebreu foi o software concebido para controlar os comandos de voo elétricos do novo avião de combate. A combinação destas tecnologias possibilitou a realização de um engenho de quarta geração muito avançado, que se valeu de materiais compósitos e de ligas de alumínio que lhe conferiram uma enorme robustez e uma leveza igualmente importante. O reator que propulsionava o J-10 era muito menos alongado que o do J-9 e superava minimamente o do Lavi.

Primeiro voo

O primeiro Chengdu J-10A efetuou o seu voo inaugural a 22 Março 1998 e deu origem a uma versão destinada à força aérea chinesa (J-10S) assim como a uma variante para exportação designada J-10B ou Super Chengdu. Suscitando uma verdadeira revolução no mercado dos aviões de combate, constituía um aparelho acessível a muitos países em matéria de custos. O J-10B tinha a equipá-lo em ecrã de apresentação de dados projetados na viseira do capacete do piloto (Helmet Canada Display) um radar mais potente e uma tomada de ar redimensionada que possibilitava uma melhor alimentação do reator de corpo duplo e fluxo duplo Saturn Eyulka Al-31FN Mi, idêntico ao montado nos caças russos Sukhoi-27 e Sukhoi-30 MK.

O interesse do Paquistão

O Paquistão, um dos principais parceiros da China, que lhe forneceu aviões de combate para fazer frente à Índia, mostrou um grande interesse pelo Chengdu J-10. Este país, que já assinara com Pequim um acordo relativo ao desenvolvimento conjunto do caça JF-17 (conhecido na China como FC-i Xialong e fabricado pela Chengdu e pela Pakistan Aeronautical Complex) avançou com a opção de compra do primeiro lote de 36 exemplares previstos para 2014-2015, com a denominação paquistanesa FC-20. Segundo fontes militares chinesas, este contrato inicial poderá chegar às 300 unidades, com metade produzida pela Pakistan Aeronautical Complex. Agindo desta maneira, Islamabad pretendia modernizar a sua frota de aviões, constíuida por caças Nanchang A-5 (desenvolvimento chinês do MiG-19). Chengdu F-7 (desenvolvimento chinês do MiG-21) e também pelos Dassaul Mirage III e Mirage V. O J-10B também suscitou o interesse das forças aéreas iranianas e venezuelana. Além disso, segundo as autoridades chinesas, o novo avião de combate da Chengdu conseguiu seduzir alguns países do Sudeste asiático, da África, do Médio Oriente e da América do Sul. Assim, o futuro do J-10 pode vir a ser bastante importante para as exportações chinesas de armamento.

O interesse que suscita este aparelho deve-se não só ao seu preço (27,4 milhões de dólares contra os 29 milhões de um MiG-29 modernizado), mas também pela facilidade de abastecimento de peças sobressalentes e de armamento que a China garante e pela ausência de limitações como as que os governos ocidentais recomendam às suas empresas aeronáuticas que pretendam vender os seus aviões de combate a nações consideradas como politicamente corretas. O
Chengdu J-10A  está equipado com uma vara de reabastecimento em pleno voo. Imediatamente a seguir à cabina do piloto duas largas abas “superfície canard” destinadas a melhorar a sustentação.
JJ fotos
Altaya                                         
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