Chengdu J-10A
Intercetor Monolugar
Chengdu Aircraft Industry Corporation (CAC)
República Popular da China
versão: Esquadra de Acrobacia da Força Aérea Chinesa.
Envergadura 9,70 m - comp.15,50 m
- alt. 4,78 m - superfície alar 39 m2 - peso bruto 9750 kg - peso máx. ao
descolar 14 875 kg - v-máx. Mach 2,2 em altitude e Mach 1,2 ao nível do mar -
teto serviço 18 000 m - raio de ação 1600 km - motorização: um turborreator
Saturn Lyulka AL-31 de 12 250 Kgf, ou um Shenyang WS-10A de 14 350 Kgf - 1
canhão de 2 tubos tipo 23-3 de 23 mm e 11 pontos de ataque (6 nas asas e 5 na
fuselagem) para bombas de gravitação ou guiadas a laser, pods para rockets de
90 mm, mísseis ar/ar PL-8, PL-9, PL-11 ou PL-12, mísseis ar/solo Pj-9 e Yj-9
pod de busca e guiagem infravermelho Hongguang-I, sistema de navegação e ataque
Blue Sky ou depósitos de combustível suplementares descartáveis de 800 ou 1600
litros.
metal, escala 1:72-24 cm - base
7x9 cm - extras: aplicação dos trens e portinholas, base técnica.
Chengdu J-10A o novo dragão de Pequim
A Partir de 2003 a força aérea chinesa começou a
interessar-se por um novo avião de combate polivalente de tecnologia de ponta,
capaz de rivalizar com os melhores caças produzidos pelo Ocidente. Durante mais
de meio século a indústria aeronáutica chinesa realizou sob licença aviões de
conceção soviética num grande número de sítios como Chengdu, Xangai, Shenyang e
Xian. Inicialmente, o empenho deste país recaiu sobretudo sobre os caças, mas
depois orientou-se para outros tipos de aparelhos. Em finais dos anos 1960,
durante o declínio da Guerra Fria, os Chineses passaram a agir segundo
preocupações puramente regionais, valendo-se sempre das transferências de
tecnologia soviéticas, americanas ou europeias. No entanto, a desagregação do
bloco de Leste e o fim do sistema soviético ofereceram a Pequim a oportunidade
de entrar numa era de progresso exponencial na área da produção de aviões
militares, passando a apresentar-se nos mercados internacionais com uma oferta
de aparelhos muito competitiva. O Chengdu J-10 construído pela Chengdu Aircraft
Corporation (CAC) é o exemplo mais evidente desta evolução extraordinária,
mesmo com uma conceção proveniente de dois projetos dececionantes.
A origem do J-9
O
desenvolvimento deste avião de combate (projeto 8610) começou nos anos 80, e
beneficiou da experiência adquirida com o caça de alta altitude Chengdu J-9 realizado em
1975 com uma configuração delta-canard. No entanto, os engenheiros chineses
desistiram de levar mais longe a realização do J-9 por causa dos problemas recorrentes
do reator Shenyang WS-6. As origens do J-10 também têm a ver com o caça
israelita IAI (Israel Aerospace Industries) Lavi, cujo programa teve
de ser interrompido por causa dos seus custos excessivos. Os israelitas
concederam aos Chineses a técnica das superfícies canard de grandes
dimensões, enquanto a tomada de ar do reator fazia lembrar a do Eufighter Typhoon. Mas a
contribuição mais significativa do Estado hebreu foi o software
concebido para controlar os comandos de voo elétricos do novo avião de combate.
A combinação destas tecnologias possibilitou a realização de um engenho de
quarta geração muito avançado, que se valeu de materiais compósitos e de ligas
de alumínio que lhe conferiram uma enorme robustez e uma leveza igualmente
importante. O reator que propulsionava o J-10 era muito menos alongado que o do
J-9 e superava minimamente o do Lavi.
Primeiro voo
O
primeiro Chengdu J-10A efetuou o seu voo inaugural a 22 Março 1998 e deu origem
a uma versão destinada à força aérea chinesa (J-10S) assim como a uma variante
para exportação designada J-10B ou Super Chengdu. Suscitando uma verdadeira
revolução no mercado dos aviões de combate, constituía um aparelho acessível a
muitos países em matéria de custos. O J-10B tinha a equipá-lo em ecrã de apresentação
de dados projetados na viseira do capacete do piloto (Helmet Canada Display) um
radar mais potente e uma tomada de ar redimensionada que possibilitava uma
melhor alimentação do reator de corpo duplo e fluxo duplo Saturn Eyulka Al-31FN
Mi, idêntico ao montado nos caças russos Sukhoi-27 e Sukhoi-30 MK.
O interesse do Paquistão
O
Paquistão, um dos principais parceiros da China, que lhe forneceu aviões de
combate para fazer frente à Índia, mostrou um grande interesse pelo Chengdu
J-10. Este país, que já assinara com Pequim um acordo relativo ao
desenvolvimento conjunto do caça JF-17 (conhecido na China como FC-i Xialong e fabricado pela
Chengdu e pela Pakistan Aeronautical Complex) avançou com a opção de compra do
primeiro lote de 36 exemplares previstos para 2014-2015, com a denominação
paquistanesa FC-20. Segundo fontes militares chinesas, este contrato inicial
poderá chegar às 300 unidades, com metade produzida pela Pakistan Aeronautical
Complex. Agindo desta maneira, Islamabad pretendia modernizar a sua frota de
aviões, constíuida por caças Nanchang A-5 (desenvolvimento chinês do MiG-19). Chengdu F-7
(desenvolvimento chinês do MiG-21) e também pelos Dassaul Mirage III e Mirage V. O J-10B também
suscitou o interesse das forças aéreas iranianas e venezuelana. Além disso,
segundo as autoridades chinesas, o novo avião de combate da Chengdu conseguiu
seduzir alguns países do Sudeste asiático, da África, do Médio Oriente e da
América do Sul. Assim, o futuro do J-10 pode vir a ser bastante importante para
as exportações chinesas de armamento.
O interesse que suscita este aparelho deve-se não só ao seu preço (27,4 milhões de dólares contra os 29 milhões de um MiG-29 modernizado), mas também pela facilidade de abastecimento de peças sobressalentes e de armamento que a China garante e pela ausência de limitações como as que os governos ocidentais recomendam às suas empresas aeronáuticas que pretendam vender os seus aviões de combate a nações consideradas como politicamente corretas. O
Chengdu J-10A
está equipado com uma vara de reabastecimento em pleno voo.
Imediatamente a seguir à cabina do piloto duas largas abas “superfície canard”
destinadas a melhorar a sustentação.
O interesse que suscita este aparelho deve-se não só ao seu preço (27,4 milhões de dólares contra os 29 milhões de um MiG-29 modernizado), mas também pela facilidade de abastecimento de peças sobressalentes e de armamento que a China garante e pela ausência de limitações como as que os governos ocidentais recomendam às suas empresas aeronáuticas que pretendam vender os seus aviões de combate a nações consideradas como politicamente corretas. O
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