com o zé 2

Portugal deu "Novos Mundos ao Mundo"......Imagens para dar a conhecer um pouco daquilo que a nossa terra tem de melhor e mais bonito, da beleza das nossas mulheres Portuguesas, das Artes e de locais por onde sirandei, de trabalhos que eu executei, e de outros que admirei.

11 de janeiro de 2013

Vaillante Commando Safari 1975

Vaillante Commando Safari 1975
Michel Vaillant, album « No Inferno do Safari »
piloto: Michel Vaillant
 
V6-2852 cc - 180 cv - v.máx. 235 kmh - 0-100: n/a - peso 1150 kg

Commando Safari para as provas mais duras Indestrutível! É um adjetivo que assenta na perfeição ao Vaillante Commando Safari, preparado em meados da década de 1970 pela equipa de Jean-Pierre Vaillant para os seus pilotos. Lama, areia ou buracos pouco importa, o Vaillante passa por eles sem problemas! Parafraseando um slogan publicitário não muito antigo de um automóvel francês, pode dizer-se que o Vaillante Commando na versão Safari foi previsto para as provas mais duras. Porque a principal condição para ganhar um rali é chegar ao fim! Então, para vencer o East African Safari, geralmente apresentado como o rali mais exigente do mundo tanto para as mecânicas como para os pilotos, foi preciso prestar um cuidado especial à preparação do Vaillante para o tornar indestrutível.
O cenário Na década de 1970 ainda se podiam distinguir grosso modo dois tipos de ralis: os tradicionais e aqueles que depois iriam dar origem aos ralis-raides, disputados em condições extremas, geralmente em África. Para os primeiros os trunfos era a leveza e as performances, ao passo que para África se optava pela solidez e pela robustez. Assim, em detrimento das performances puras, o carro teve que ser robusto – aliás, Jean Graton refere isso na banda desenhada O East African Safari” é uma prova na qual a fiabilidade dos automóveis é mais importante do que qualquer outro aspeto”. No inferno do Safari Esta aventura de Michel Vaillant leva-nos até África no início da década de 1970, numa época em que ainda não se falava no Paris-Dakar e em que este continente se mantinha algo misterioso.
Ora, muito a propósito hà vudu e feitiços na história... Um dilema: os campeões de Fórmula 1 Michel Vaillant e Steve Warson têm de responder ao convite do East África Safar “Não” afirma Michel, nós não temos conhecimentos “Sim” respondem em coro Jean-Pierre e Henri Vaillant, é bom para a marca! Com a decisão tomada, com ou sem Michel, a fábrica Vaillante inscreve três automóveis neste grande rali africano.
A intriga desenvolve-se Depois desta discussão nos escritórios passa-se para a oficina de preparação dos automóveis: é visível que se preparam e reforçam as carrocerias, mas ainda faltam vários meses para a prova. A máquina bem oleada de Jean Graton começa a funcionar: o autor conduz-nos pelos bastidores de um rali e explica-nos como é que se preparam os bólides, a logística, os reconhecimentos etc. Primeira grande alteração de cenário: uma pequena equipa desloca-se ao Quénia, ao local do rali, para os primeiros reconhecimentos.
Gilbert Staepelaere encontra-se com o piloto quéniano Peter Shiyuka que será colega de Michel na prova. Começam os reconhecimentos e ficamos com uma primeira ideia dos cenários. Há um regresso à Europa para um curto intervalo da F1: o campeonato está lançado e Michel quer dedicar-lhe todas as suas forças. Entretanto, os filmes feitos no Quénia durante os reconhecimentos deixam Steve Warson entusiasmado: quanto mais as coisas parecem difíceis mais ele as acha interessantes! No final de Fevereiro os automóveis estão prontos e é uma equipa reforçada que vai proceder a um segundo reconhecimento, com tomada de notas e passagens rápidas pelas provas especiais. O avião da equipa Vaillante também está presente. No entanto na Europa Henri e Jean-Pierre Vaillant recebem um Vaillante em miniatura cravado de alfinetes: será a maldição de um feitiço vudu?
Gilbert Staepelaere Na galeria dos personagens das aventuras de Michel Vaillant encontram-se os de ficção, criados pela imaginação de Jean Graton , e os da vida real, que o autor integrou para tornar as suas histórias ainda mais realistas. Jacky Ickx foi um dos primeiros desta categoria mas outro piloto, Gilvert Staepelaere, seguiu-o de perto.
Excelente piloto com um extenso palmarés, do qual fazem parte 12 títulos de campeão de ralis da Bélgica, Staepelaere também brilhou nos circuitos. Muito polivalente, sentia-se à vontade em provas difíceis como os raides. Ajudou por várias vezes o seu amigo Jean Graton dando-lhe conselhos acerca destas provas tão especiais. Assim, é natural encontrá-lo como personagem importante em várias aventuras de Michel Vaillant. Nesta dá conselhos durante os reconhecimentos e desvenda alguns “truques” da velha raposa dos ralis. É um condimento indispensável para esta história.
130 km em 12 horas Um participante quis transmitir tudo aquilo que tinha sentido durante o seu rali. Trata-se de um relato que dispensa comentários! “Levámos 12 horas a percorrer 130 km! Ficámos atolados não sei quantas vezes, 15...20! Foi esgotante. Por vezes havia dez automóveis imobilizados, uns de encontro aos outros. Desesperados, alguns concorrentes até pensaram virar os seus automóveis de rodas para o ar para que deslizassem melhor. Os espectadores também fazem parte dos riscos: muitos divertem-se a atirar pedras aos para-brisas para ver quem tem melhor pontaria. Uma noite Marie-Claude Beaumont e Martine de la Grandrive ficaram fechadas no seu carro, protegidas por um concorrente inglês, que também tinha desistido e se sentou no capot para afastar os autóctones que pretendiam que as jovens concorrentes passassem um mau bocado...”
JJ fotos
Google

Sem comentários: