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Portugal deu "Novos Mundos ao Mundo"......Imagens para dar a conhecer um pouco daquilo que a nossa terra tem de melhor e mais bonito, da beleza das nossas mulheres Portuguesas, das Artes e de locais por onde sirandei, de trabalhos que eu executei, e de outros que admirei.

6 de setembro de 2009

Paula Rego - Expressão crua e dura




Maria Paula Figueiroa Rego

É uma pintora Portuguesa, nascida em Lisboa, 1935.

http://www.youtube.com/watch?v=s0gKK6TeJOA

Frequentou o Colégio St. Julian's, no Estoril, onde os professores cedo lhe reconheceram talento para a pintura.

Vai para Londres e matricula-se na Slade School of Fine Art, que frequenta, entre 1952 e 1956.

Conhece o pintor Victor Willing (1928-1987), com quem vem a casar. Volta a Portugal, vivendo na Ericeira, entre 1957 e 1962.

Numa ida a Londres conhece Jean Dubuffet (1901-1985), referência determinante na sua criação artística, usualmente definida como Arte Bruta.

Impõe-se contra o regime político em Salazar Vomitando a Pátria (1960) e Cães Vadios (1965).

Ao longo da década de 1960 assina exposições colectivas em Inglaterra e, em 1966, entusiasma a crítica ao expôr, individualmente, na Galeria de Arte Moderna da então Escola de Belas-Artes de Lisboa.

Na década de 1970, com a falência da empresa familiar, vende a quinta da Ericeira e radica-se em Londres.

Torna-se bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian para fazer pesquisa sobre contos infantis (1975), figura com onze obras na exposição Arte Portuguesa desde 1910 (1978) e deixará as colagens para voltar à pintura: mais livre e mais directa.

Retrata o mundo intímista e infantil, inspirado em dados reais ou imaginários, com figuras de um teatro de crianças de Victor Willing (o macaco, o leão e o urso), interpretando as histórias que Paula inventa.

A obra literária de George Orwell motiva-a na pintura do painel Muro dos Proles (1984), de mais de seis metros de comprimento, onde não ficam de fora, ao olhar sobre várias figuras, o paralelismo com as de Hieronymus Bosch.

Dá uma viragem radical na sua obra, com a série da menina e do cão.
A figura feminina assume claramente a liderança na acção, enquanto o cão é subjugado e acarinhado.

A menina faz de mãe, de amiga, de enfermeira e de amante, num jogo de sedução e de dominação que continua em obras posteriores.

Tecnicamente as figuras ganham volume, o espaço ganha solidez e autonomia, a perspectiva cenográfica está montada. Em 1987, Paula Rego assina com a galeria Marlborough Fine Art, o passo que faltava para a divulgação internacional.

A morte do seu marido, também nesse ano, é assinalada em obras como O Cadete e a Irmã, A Partida, A Família ou A Dança, de 1988.

A convite da National Gallery, em 1990, vai ocupar um atelier no museu e pintar várias obras inspiradas na colecção. Desse período destaca-se Tempo – Passado e Presente (1990-1991).

Em 1994, realiza a série de pinturas a pastel intitulada Mulher Cão, que marca o início de um novo ciclo de mulheres simbólicas. Impõe a sua consciência cívica em Aborto (1997-1999), numa crítica ao referendo que em Portugal justificou a continuação da criminalização do aborto.

Paula Rego recebeu o prémio Celpa/Vieira da Silva - Consagração e o Grande Prémio Soquil.
É, a par de Maria Helena Vieira da Silva, a pintora portuguesa mais aclamada internacionalmente.

Em Portugal pode adquirir serigrafias da Paula Rego na Galeria de Arte Portuguesa ou na Loja da Fundação de Serralves.

Wikipedia – Google
JJ edição fotos

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