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Portugal deu "Novos Mundos ao Mundo"......Imagens para dar a conhecer um pouco daquilo que a nossa terra tem de melhor e mais bonito, da beleza das nossas mulheres Portuguesas, das Artes e de locais por onde sirandei, de trabalhos que eu executei, e de outros que admirei.

12 de setembro de 2012

Vaillante GT-X1 1964

Vaillante GT-X1 1964
Michel Vaillant, album “A Honra do Samurai”
piloto: Michel Vaillant
 
V12-3929 cc - 380 cv - v.máx. 290 kmh - peso 650 kg.
 
Um bólide muito refinado.
Gracioso e de linhas aerodinâmicas, o protótipo de coupé de Grande Turismo concebido nos tempos livres por Jean-Pierre Vaillant e os seus colaboradores mais próximos é um bólide muito potente que, a ter existido, poderia ter sido um sério concorrente do mítico Lamborghini Miura ao título de rei da estrada.
O Vaillante GT-X1 desempenha um papel mais do que secundário em “A Honra do Samurai” mas surge como uma espécie de “guest star”, tal como um grande ator que tivesse aceitado figurar no filme de um dos seus amigos realizadores.

“Vê-se pouco, mas é muito bonito” afirma passados 40 anos Jean Graton sem falsas modéstias.

Um sucesso estético confirmado por designers que trabalham atualmente em ateliers a sério e que realçam a sua viabilidade: se tivesse existido, este Vaillante são só seria muito bonito como um automóvel excelente!
O álbum foi publicado em 1966 mas desenhado no final de 1963, período que coincidiu com o aparecimento de uma marca que se tornou mítica: a Lamborghini. Conta-se que Ferruccio Lamborghini, aborrecido com os defeitos do seu Ferrari, quis criar um carro ideal e para isso rodeou-se dos melhores engenheiros.
Disto resultaram duas bombas que explodiram em 1963 e 1965 - o 350 GT e o Miura, dois automóveis que fizeram concorrência ao Ferrari 275 GTB, ao Aston Martin DB6 e também ao Vaillante GT-X1 com os quais partilhou soluções técnicas.


De onde veio?
Esta questão pertinente volta a colocar-se: qual a fonte de inspiração da criação de Jean Graton?
Como é hábito, é preciso responder que não há geração espontânea, nem na arte nem na indústria: cada desenhador, cada engenheiro, alimentam-se do trabalho dos seus colegas...e reciprocamente.
É esta massa cinzenta que de certa maneira flutua ao sabor dos tempos que faz com que o espírito avance e a matéria se transforme.


“A Honra do Samurai” Objetivo: vencer Michel Vaillant.
Mais do que o título de campeão do Mundo, o piloto japonês fez um juramento: vencer Michel Vaillant! Porquê?
Lembrem-se... Começa tudo com uma visita idílica das grandes fábricas Vaillante “uma formidável colmeia em atividade”; a Vaillante é uma fábrica próspera, uma grande construtora de automóveis da qual saem numerosos modelos, sempre mais atraentes uns do que os outros e que o autor nos mostra nas páginas que se vão seguindo no álbum, através de uma miríade de belas carrocerias.
Quem ousará desafiar um tal império? A chegada dos automóveis do pessoal à fábrica, termina com o aparecimento do patrão Henri Vaillant na sua fiel bicicleta e que é derrubado por um empregado descuidado e mau condutor, uma piada que se repetirá em vários álbuns posteriores.
O pai Vaillant, que acabou de entregar o comando da empresa ao seu filho Jean-Pierre, anuncia o desejo de o retomar: a temporada de Fórmula 1 adivinha-se difícil e Jean-Pierre irá precisar de todo o tempo para preparar os automóveis de Steve Warson e Michel Vaillant e para dirigir a equipa de competição.
O objetivo é claro: Michel Vaillant deverá sagrar-se campeão do Mundo e a marca campeã de Construtores.
A ambição tem fundamentos porque Michel é sem dúvida, o melhor piloto do momento e o seu bólide parece destacar-se dos restantes.



JJ fotos
Google

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