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Portugal deu "Novos Mundos ao Mundo"......Imagens para dar a conhecer um pouco daquilo que a nossa terra tem de melhor e mais bonito, da beleza das nossas mulheres Portuguesas, das Artes e de locais por onde sirandei, de trabalhos que eu executei, e de outros que admirei.

27 de outubro de 2012

Leader Sport proto Le Mans ‘92

Leader Sport proto Le Mans ‘92
Michel Vaillant - album “Uma História de Loucos”
pilotos: Ruth Wong e Bob Cramer
 
V12-4985 cc - 700 cv - v.máx. 360 kmh - 0-100: n/a - peso 750 kg. Potência bruta.
 

Durante a apresentação dos automóveis na banda desenhada o autor Jean Graton, previne-nos: com o seu motor V12, O Leader Sport proto é potente mas falta-lhe a elegância e a sofisticação do Vaillante: então, a potência bruta é a solução...?

Um Leader à antiga. Enquanto é provável que o Vaillante obedeça ao novo regulamento, o Leader tem uma cilindrada de 5 litros e portanto pertence à antiga geração.

Teoricamente as forças em presença estão equilibradas: os novos 3,5 litros compensam a sua cilindrada inferior com uma conceção mais moderna, em particular através do chassis monobloco de carbono como o dos F-1. No entanto, o Leader possui uma arma secreta: o domínio de ligas especiais de metais que já nos tinha sido revelada por Jean Graton no album anterior a “Uma História de Loucos”.

Assim, apesar de não utilizar o carbono leve, o Leader consegue inscrever um automóvel com um grande motor superpotente e ao mesmo tempo, muito leve: é um temível concorrente dos Vaillante e, sem dúvida, um dos mais sérios candidatos à vitória.
O autor não nos revela muitos pormenores acerca do Leader mas sabe-se que o seu motor é um V12 de 5 litros que debita 700 cv. tendo em conta o domínio perfeito dos metais por parte dos engenheiros da Leader, podemos imaginar que o motor tem um regime de funcionamento elevado, da ordem das 16 às 15 000 rpm, apesar de só ter duas válvulas por cilindro.

Onde os homens da Leader são mais fracos é no domínio da aerodinâmica e da elegância – embora o carro vermelho reflita uma certa “beleza viril” – e por isso o Vaillante pode compensar uma parte do seu handicap. Mas será que os travões aguentam?
Com efeito, aqueles que conhecem bem as aventuras de Michel Vaillant sabem que o Leader de 1968, já o mais rápido no circuito, tinha sido traído por um sistema de travagem defeituoso e não estava em harmonia com o resto do carro.
Desconhece-se o sistema de travagem deste carro, ao passo que se sabe que a maior parte dos concorrentes apostou nos discos de carbono, mas podemos pensar que na Leader se mantiveram fiéis por dominarem muito bem as ligas e também porque a cultura Leader é muito mais conservadora do que a da sua principal concorrente, a Vaillante.

“Vroooaaw, vrooar”
Desde o início desta nova aventura de Michel Vaillant que estamos no centro da ação, em pleno campeonato do Mundo de automóveis de Sport, no circuíto britânico de Silverstone, onde Jaguar, Leader, Peugeot, Vaillante e Mazda nos aparecem pela frente.
Após duas páginas vibrantes pelas quais se propagam os ruídos dos automóveis, estamos integrados num álbum do mestre do movimento destes bólides! A vitória cabe a um Mercedes mas a Vaillante e a Leader batem-se pelos lugares de honra.
À chegada, Yves Douléac, piloto da Vaillante, está furioso: o carro foi batido pelo potente motor do Leader, Ruth, a filha do Leader e o seu colega de equipa, o vilão Bob Cramer, estão radiantes.
De regresso à fábrica Vaillante, o ambiente é de tensão... Vaillante versus Leader.
Há muitos anos que o Leader e depois a sua filha Ruth, que lhe sucedeu, só têm um desejo: deixar os Vaillante para trás, mais ainda do que vencer corridas! “O meu único objetivo é humilhar a marca Vaillante e dominá-la na pista”, murmura antipaticamente Ruth de punho fechado e a olhar para os leitores bem, nos olhos.

As 24 Horas de Le Mans não tardam e na Vaillante, Jean-Pierre, irmão de Michel e o grande patrão, também bate com o punho na mesa: vai inscrever três automóveis e quer vencer.
Isto satisfaz Steve Warson que meteu na cabeça derrotar Jacky Ickx que, por sua vez corre pela Mercedes-Benz.
Os testes intensos revelam que faltam performances ao carro de Michel e Steve: na pista de testes da fábrica, Steve discute com Jean-Pierre depois de ser ultrapassado pelo Vaillante de Yves Douléac.
Jean-Pierre responde-lhe taco a taco: ”És livre de ires para onde quiseres!” Passa-se uma semana e tudo regressa à normalidade porque o Vaillante recuperou a potência que lhe faltava e deve ter sido um simples problema de afinação.
Tudo bem, mas Steve confessa envergonhado que assinou por outra equipa.

Michel compreende...até que Steve lhe diz que o seu novo carro vai ser um Leader, o inimigo de sempre! Steve meteu-se em maus lençóis guiado pelo seu desejo cego de derrotar Jacky Ickx!

JJ fotos
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