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Portugal deu "Novos Mundos ao Mundo"......Imagens para dar a conhecer um pouco daquilo que a nossa terra tem de melhor e mais bonito, da beleza das nossas mulheres Portuguesas, das Artes e de locais por onde sirandei, de trabalhos que eu executei, e de outros que admirei.

29 de novembro de 2012

MiG-23MF “Flogger” 1967 DDR


MiG-23MF “Flogger” 1967
http://youtu.be/GattJNyjBUw
  MiG-23 Crash
 
Caça Monolugar de Flecha Variável
Mikoyan-Gourevitch MiG - URSS
versão: Força Aérea da República Democrática Alemã (RDA)
Envergadura 8,17 m num ângulo de 72º; l4,25 m num ângulo de 16º - comp. 18,15 m - alt. 4,50 m – superfície alar 27,26 m2 - peso bruto 11765 kg - peso máx. ao descolar 18450 kg - v.máx. em configuração lisa, ao nível do mar. Mach 1,2-1470 kmh - teto serviço 18600 m - autonomia 1125 km com depósitos de combustível auxiliares descartáveis em voo - motor: 1 turborreator Toumansky R-29 de 12475 Kgf - 1 canhão de dois tubos GSh-23L de 23 mm com 200 projéteis + suportes de carga ofensiva até aos 3000 kg + depósitos de combustível auxiliares descartáveis + mísseis ar/ar de médio alcance R-23 R/T, K-13 ou R-60 + contentores de rockets UB-16 ou UB-32 + 4 bombas de gravitação FAB 100.

O avião soviético de flecha variável
Primeiro avião de combate soviético desprovido de cone da tomada de ar no nariz, equipado com um trem de aterragem instalado na fuselagem e dotado de asas de flecha variável, o Mig-23 equipara-se a um aparelho avançado de prestações excelentes. Quando o Mig-23 apareceu no meeting de Domodedovo, os comentadores ocidentais não hesitaram em afirmar que, mais uma vez, os Soviéticos não tinham feito mais do que recrear os avanços tecnológicos dos países da Aliança Atlântica. Na verdade, com as suas asas de flecha variável, este avião de combate apresentava muitas semelhanças com o General Dynamics F-111 americano.
Ao recorrer a esta tecnologia, o gabinete de estudos da MiG dedicou-se a resolver muitos dos problemas com que se tinha confrontado na altura da produção do MíG-21. Com um radar insuficiente montado no cone da tomada de ar do nariz, um raio de ação reduzido e um escasso armamento defensivo, este avião revelou-se um rival insignificante do McDonnel F-4 Phantom americano.
Por outro lado, os anos 1960 caracterizaram-se pelo desenvolvimento de aviões de descolagens curtas e verticais (ADAC/V). A escolha das asas em flecha resolveu uma parte do problema permitindo-lhe operar a partir de pistas de extensão reduzida. Em competição com a Sukhoi, os engenheiros do MíG começaram a construir vários protótipos. O mais clássico, baseado no MiG-21 tinha uma tomada de ar situada debaixo do nariz (Ye-8). O MiG-212 BPD, de descolagem e aterragem vertical e bastante mais inovador, e o MiG-23I que serviu para testar a fórmula do asas de flecha variável. Mediante algumas modificações, este aparelho conhecido pela denominação Ye-2321 deu origem a um modelo de série que apresentava uma frente de fuselagem, um posto de pilotagem e umas tomadas de ar laterais dos reatores quase idênticos às do F-4 (deram-lhe o nome de “Phantom soviético”).
  As suas asas em flecha, modeláveis em ângulos de 16º e 72º, faziam lembrar, por sua vez, as do F-111, apesar de se encontrarem numa posição mais avançada. Propulsionado por turborreator Lyulka AL-7F o aparelho efetuou o seu voo inaugural em Abril de 1967 e apareceu pela primeira vez em público, com o piloto de ensaios A.Fedotov aos comandos, durante o festival aéreo de Domodedovo. A partir de 1969 arrancou a produção de uma centena de exemplares de pré-série do “Flogger” (nome de código da NATO do avião).
  O “Flogger” em ação
O Mig-23M começou a servir nas unidades soviéticas em bases na Alemanha de Leste em 1973 mas só foi fornecido aos países de Pacto de Varsóvia em 1978, sob a denominação MiG-23MF. Também foi utilizado pela Síria, Angola, Iraque e Índia. Este país solicitou até uma licença para produzi-lo. Em 1982, a Força Aérea Síria, ao constatar a sua inferioridade face aos F-4 e F-16 israelitas durante os combates que tiveram lugar sobre o vale de Bekka (Líbano) pediu a substituição dos seus Mig-23MS e MiG-23BN (versão de ataque ao solo utilizada contra as colunas de blindados israelitas).
 Com efeito perderam-se muitos aviões deste tipo por causa da destruição da infraestrutura de radares em solo Sírio e também por problemas de manutenção do reator. O Iraque dispôs de MiG-23ML que utilizou em conjunto com os seus MiG-23BN durante a guerra contra o Irão, em 1974. Estes aviões conseguiram várias vitórias contra os aparelhos da Força Aérea Israelita, entre outros, os Northrop F-5 dois F-14 Tomcat (1984 e 1987) e também helicópteros. No entanto, Teerão afirmou que os “Flogger” Iraquianos, mal equipados e mal armados, nunca constituíram uma ameaça para os seus F-4 Phantom e F-14.


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