Douglas F-4D.1 Skyray 1954 - USAF
Caça Monolugar embarcado em Porta-Aviões USS Oriskany
Fabrico: Douglas Aircraft Company – USA
envergadura 10,21 m - comp. 13,93 m - alt. 3,96 m - 4 canhões Colt Mk.12, 20 mm e distribuídos pelos seus suportes subalares + bombas convencionais + misseis e rockets não guiados - autonomia 1931 km - v.máx. 1162 kmh ao nível do mar - teto serviço 16765 m - 1 tripulante - peso 7,3-11,2 ton - 1º voo: 5 Junho 1954.
O Skyray foi a materialização da vontade da US Navy e do USMC de um aparelho intercetor embarcado com uma notável capacidade ascensional que pudesse enfrentar a alta altitude qualquer aparelho inimigo.
O desenho do Douglas F-4D Skyray foi o resultado do exame minucioso dos protótipos, planos e cálculos aeronáuticos feitos pelos técnicos alemães da Luftwaffe perto do fim da Segunda Guerra Mundial.
Como este, outros aviões a jacto norte-americanos dos anos 50 devem-se em parte a alguns desses engenheiros aeronáuticos alemães que foram para os EEUU em finais e depois da guerra (Operação Paperclip).
No caso do Skyray a contribuição do grande engenheiro Alexander Lippisch foi das mais importantes.
A experiência que estes conceitistas aeronáuticos trouxeram consigo contribuiu para que a força aérea dos EEUU desse um salto exponencial no setor aeroespacial.
No seu refúgio norte-americano, Lippisch pôde demonstrar os benefícios da asa em delta, e também as vantagens de reduzir a superfície alar ou os planos de sustentação para aumentar a velocidade.
Pouco tempo depois do fim da guerra (1945) a US Navy convocou um concurso para proporcionar aos seus porta-aviões um intercetor rápido que atingisse depressa a alta altitude.
A Douglas Aircraft acolheu com entusiasmo as ideias de Lippisch sobre as asas em delta e em 1947 converteu-as num design de um avião destinado à marinha.
O primeiro protótipo de pré-produção voou a 5 de Junho de 1954.
Apesar dos sucessos aeronáuticos obtidos (bateu o recorde de velocidade em 1953 e de voo ascensional cinco anos depois) e do design inovador que lhe conferia a sua asa em delta arredondada, o “Ford”, como lhe chamavam os pilotos dos porta-aviões, não desempenhou um papel relevante na defesa dos EEUU.
O F-4D equipou um total de vinte esquadrões, na sua maioria da armada e dos marines.
JJ fotos
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