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Portugal deu "Novos Mundos ao Mundo"......Imagens para dar a conhecer um pouco daquilo que a nossa terra tem de melhor e mais bonito, da beleza das nossas mulheres Portuguesas, das Artes e de locais por onde sirandei, de trabalhos que eu executei, e de outros que admirei.

19 de julho de 2012








Leader Le Mans ‘94
Leader Prototype 1993
Michel Vaillant - album « A Prisioneira »

10 cil.-3483,50 cc - 700 cv - v.máx. 400 kmh - 0-100: n/a - peso 800 kg.

O Patrão da Leader: O Leader é um índio cientista e é o patrão de um império poderoso de carros, que são caracterizados pelo logo amarelo com a letra "L" marcada em todos os seus bólides. O seu objetivo é tornar-se o maior fabricante de carros de competição do mundo, mas muitas vezes os Vaillantes fazem frustrar os seus planos. Uma sua característica permanente, é o cigarro que ele fuma sempre mesmo a andar.
O Piloto: O personagem piloto do Leader Le Mans desta história, Bob Cramer fez a sua primeira aparição no álbum “O 13 na Partida” como piloto de "Bocar", inscrito pela Texas Drivers Clube nas nas 24 Horas de Le Mans. Primeiro rival de Steve Warson, então do clan Vaillant, torna-se piloto principal em "Líder", do álbum “Massacre para um Motor”. Possui um caráter complexo, e mentalidade torturada, tendo fortes confrontos nas pistas e fora delas com Michel Vaillant.

10 cil.-3483,50 cc - 700 cv - v.máx. 400 kmh - 0-100: n/a - peso 800 kg.

Se não fosse a brutalidade exageradamente devastadora do seu piloto, o infame Bob Cramer, talvez o excelente Leader Prototype pudesse ter ganho as 24 Horas de Le Mans nesta aventura imaginada em 1994.
Porém, como diz o autor Jean Graton “Não o julguemos: O Cramer é o Cramer...” Embora não tenha o glamour da Vaillante, a marca Leader representa sempre um desafio de opções nas aventuras de Michel Vaillant, capaz de rivalizar com os Vaillante e muitas vezes com performances que deixam para trás os melhores automóveis da “vida real”.
Para isto os engenheiros da Leader contam com uma tecnologia de ponta e também com pequenos segredos industriais muito específicos.
Como os leitores ficam a saber no álbum “O Fantasma das 24 Horas” a fábrica beneficia de grandes progressos em matéria de metalurgia que lhe permitem dispor de ligas de metais que poderíamos considerar “revolucionárias” se não fosse o seu aspeto sobrenatural proveniente das montanhas do Tibete, de onde o Leader é natural... Na época do álbum “A Prisioneira” no início da década de 1990, as 24 Horas de Le Mans continuavam a ser o banco de ensaios onde os construtores afinavam as suas armas para vencer a corrida mais famosa do Mundo.

O Leader deve ganhar? O desenrolar da história conduz Michel Vaillant para muito longe de Le Mans e os leitores chegam mesmo a esquecer quem irá ganhar a corrida pois deixam-se levar pela aventura rocambolesca.
Ao longo da corrida o Leader nº 13 de Bob Cramer abandona devido a um acidente mas ainda resta outro, o nº14.
No entanto, será que o segundo Leader pode ganhar? Por uma vez somos tentados a responder que sim! É verdade que não fica bem ser o mau a vencer, mas o caráter do Leader mudou bastante: tendo perdido a sua megalomania em proveito da filosofia tibetana - assente na iluminação e no conhecimento - tornou-se mais razoável e até o próprio Bob Cramer já não merece ser considerado “infame”. 25 anos mais tarde.
Em 1994, em “A Prisioneira” Jean Graton faz Michel Vaillant - e o leitor - reviver uma cena semelhante à de cerda de 25 anos antes em “O Fantasma das 24 Horas”.
O autor muito sensível aos bastidores das 24 Horas de Le Mans, uma prova que conhece bem, quis desenhar a tribuna principal de noite, sem público e sem barulho. Em 1970 tinha convocado o Leader e Michel Vaillant para uma explicação carregada de tensão nervosa.
Em 1994 são as mesmas personagens, nas mesmas posições, que reaparecem. Michel envelheceu um pouco e o Leader ainda mais: tornou-se um velho, mas não vem desafiar e sim prevenir. Assim, a mesma cena é mais calma, quase serena, totalmente revísitada pelo lápis do autor.

JJ fotos
Google

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