(...) Vendiam água de porta em porta, dentro da vila, com uma licença da Câmara. Se não a tivessem pagariam 1$00 de multa.
Tinham de anunciar a água em cada rua por meio de pregão ou corneta. Traziam numa tabuleta a origem da água. Se, por acaso, vendessem água diferente da indicada pagariam $30 a $50 de multa.
Tinham que vender água a todas as pessoas e ao mesmo preço. Os cântaros tinham que estar tapados e não podiam deixar as pessoas beber por eles ou pelas torneiras dos depósitos.
Tinham que se apresentar imediatamente nos locais de incêndio quando ouviam tocar a rebate...
"Escola Básica do 1º Ciclo do Corotelo"
(...) Posteriormente, a 21 de Fevereiro de 1786 a Câmara concede a duas companhias de aguadeiros galegos, a distribuição de água pelas casas da vila, impondo-lhes a obrigação de estarem permanentemente preparados de dia e de noite para ocorrerem aos incêndios onde as bombas trabalhassem.
Podemos considerar esta data, a da instituição do Serviço...
"Companhia de Bombeiros Sapadores de Setúbal"
Fonte: Amândio,Pedro J.C. - "Breves Notas Históricas", CBSS 1987
(...) A profissão de aguadeiro não podia ser exercida de qualquer maneira. Tinham de se inscrever e de obter primeiro a autorização na Câmara e também tinham de usar ao peito um emblema da cidade.
Além disso, eram obrigados a dar auxílio à população em caso de incêndio.
Nesta época ainda não havia bombeiros organizados como actualmente e, por isso, cada aguadeiro devia regressar a casa sempre com um barril bem cheio, não fosse acontecer as chamas de um incêndio fazerem das suas durante a noite...
In “Assim diz a História”
Aguadeiros
No município, quando os primeiros imigrantes habitaram a região, usava-se água dos poços e do Rio dos Sinos, até que a distribuição do líquido começou a se tornar rendosa, com o crescimento da população.
Os "aguadeiros", como eram chamadas as pessoas que tiravam água do rio, sem o maior cuidado, enchiam pipas e vendiam, aos baldes, nas ruas.
A primeira intervenção oficial do governo municipal nesta atividade deu-se no final do século XIX, em dezembro de 1896.
Ficou determinado que os aguadeiros só poderiam encher suas pipas na bomba hidráulica construída pela intendência junto a ponte da cidade, mediante pagamento de 100 réis por pipa.
A história da água foi se desenvolvendo, até que em 1925 foi iniciada a construção da Hidráulica de São Leopoldo, inaugurada em 21 de novembro de 1926... in "SEMAE"
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