

http://www.youtube.com/watch?v=5E4mBoGX6Dww
Originariamente, o tango nasce no final do século XIX de uma mistura de vários ritmos provenientes dos subúrbios de Buenos Aires.

Esteve associado desde o princípio com bordéis e cabarés, âmbito de contenção da população imigrante massivamente masculina.
Devido a que só as prostitutas aceitariam esse baile, em seus começos era comum que o tango fosse dançado por um casal de homens.
Mas o tango como dança não se limitou às zonas baixas ou a seus ambientes próximos.

Estendeu-se também aos bairros proletários e passou a ser aceito "nas melhores famílias", principalmente depois que a dança teve sucesso na Europa.
A melodia provinha de flauta, violino e violão, sendo que a flauta foi posteriormente substituída pelo "bandoneón" (espécie de sanfona).
Os imigrantes acrescentaram ainda todo o seu ar nostálgico e melancólico e desse modo o tango foi se desenvolvendo e adquirindo um sabor único.
Carlos Gardel foi o inventor do tango-canção.

Nos anos 60, porém, o gênero foi ignorado fora da Argentina.
Ressurgiu renovado por Astor Piazzolla, quem lhe deu uma nova perspectiva, rompendo com os esquemas do tango clássico.

Hoje em dia o tango vive, não como o fenômeno de massas que o engendrou, mas sem nenhuma dúvida como elemento identificatório da alma portenha e em permanentes evocações espalhadas por todo Buenos Aires.
BUENOS AIRES
Nada de rosa na boca ou malabarismos que fazem o tango parecer twist, como nos vários shows turísticos oferecidos com insistência na capital.
Nas tradicionalíssimas milongas, dança-se comme il faut, de forma verdadeira e espontânea.

Sem espaço para mão no peito e falsas lágrimas quando os músicos tocam os acordes de Evita.
Nesses salões, os protagonistas são senhores de terno e gravata, que trançam as pernas indistintamente com senhoras de vestido ou adolescentes de jeans e tênis.
Sim, adolescentes.
Nos últimos anos, o tango vive um período de renascimento e hoje a cidade conta com mais de 150 milongas.

Antes de embarcar nessa jornada, saiba que o tango tem etiqueta própria.
Primeiro conselho: evite conversar enquanto dança.
"Somente um gringo pode fazer a palhaçada de aproveitar um tango para conversar e se divertir", escreveu Ernesto Sábato, em seu livro de ensaios sobre a dança.

As tanguerías não são ambientes para paquera explícita.
Logo, seja sutil.
Para convidar alguém para dançar costuma-se fazer um cabeceo, movimento que consiste em uma leve sacudida da cabeça em direção à pista.
Se a resposta visual for positiva, as duas pessoas se dirigem ao centro do salão.
Confira alguns endereços com muita diversão e nada de estereótipos (...)

in "Ariel Palacios - O Estado de S. Paulo"
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in "Mi Buenos Aires Querido"
JJ edição fotos
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