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Portugal deu "Novos Mundos ao Mundo"......Imagens para dar a conhecer um pouco daquilo que a nossa terra tem de melhor e mais bonito, da beleza das nossas mulheres Portuguesas, das Artes e de locais por onde sirandei, de trabalhos que eu executei, e de outros que admirei.

25 de agosto de 2008

Descobrimentos Marítimos Portugueses


















Portugal e os Descobrimentos Marítimos

...demos NOVOS MUNDOS AO MUNDO...



Cronologia dos Descobrimentos Portugueses
Há uma unanimidade entre os historiadores quanto à questão da Conquista de Ceuta ser o início da espansão portuguesa.

Foi uma praça conquistada com relativa facilidade, por uma expedição organizada por D. João I em 1415.

O Infante D. Henrique é quem promove os Descobrimentos Portugueses.

Paralelamente há um outro projecto assinado como um projecto nacional - o norte de África.

Este projecto era um projecto prestigiado pela coroa portuguesa, pois tratava-se de conquistar, de fazer guerra.


Após a Conquista de Ceuta, segue-se o desastre de Tânger, em 1437, com a derrota portuguesa.

Segue-se a conquista de uma série de praças:
Alcácer Cequer, Arzila, Tânger, Azamor, Safim. Mazagão.

Ainda durante o reinado de D. João, e sob comando do Infante D. Henrique dá-se o redescobrimento da Madeira, uma expedição às Canárias em 1424 e o descobrimento dos Açores.


O redescobrimento da Madeira dá-se em 1419/20. Em 1419 a ilha de Porto Santo foi redescoberta por João Gonçalves Zarco e em 1420 a ilha da Madeira por Tristão Vaz Teixeira.

Trata-se de um redescobrimento porque já havia conhecimento da existência das ilhas da Madeira no século XIV.


Isso é-nos revelado na cartografia do séclo XIV. Em 1424 unicia-se a colonização da Madeira.

Em 1427, inicia-se o descobrimento do arquipélago dos Açores. Nesse ano é descoberto o grupo oriental dos Açores (S. Miguel e Santa Maria).
Segue-se o descobrimento do grupo central (Terceira, Graciosa, S. Jorge, Pico e Faial).
Em 1452 o grupo ocidental (Flores e Corvo) é descoberto por João de Teive.

Na regência de D. Duarte, Gil Eanes dobra o cabo Bojador em 1434. A partir daqui, o Infante D. Henrique promove o descobrimento da costa africana, por sua própria iniciativa, sem intervençao da coroa, até 1460.

Já na regência de D. Afonso V, em 1441 Nuno Tristão chega ao cabo branco, em 1443 a Arguim e em 1444 à Terra dos Negros.

Em 1444, Dinis Dias descobre Cabo Verde e segue-se a ocupação das ilhas ainda no século XV, povoamento este que se prolongou até ao século XIX.


Em 1445, António Fernandos chega a Cabo dos Mastros.

Em 1460. Pero de Sintra atinge a Serra Leoa. Neste mesmo ano falece o Infante D. Henrique.

A missão antes comandada pelo Infante D. Henrique vai parar às mãos do Infante D. Fernando. Em 1469, D. Afonso V entrega esta missão a um mercador da cidade de Lisboa, Fernão Gomes.

Em 1471, inicia-se o descobrimento do arquipélago de S. Tomé e Príncipe. Em 21 de Dezembro de 1474, João de Santarém descobre a ilha de S. Tomé.





Pero Escobar descobre a 17 de Janeiro de 1475 a ilha do Príncipe.
A ilha de Ano Bom é descoberta já no reinado de D. João II. em 1 de Janeiro de 1495, hipoteticamente por Diogo Cão.

Em 1472, Gaspar Corte Real descobre a Terra Nova, e em 1473 Lopes Gonçalves ultrapassou o Equador.

Desde 1474/75 o príncipe D. João, futuro rei, fica responsável pela tarefa dos descobrimentos.
Este sobe ao trono em 1482. Nesse mesmo ano organiza a primeira viagem de Diogo Cão. Este faz o reconhecimento de toda a costa até à região do Padrão de Santo Agostinho.m Em 1485, Diogo Cão, leva a cabo uma segunda viagem estendendo-se até à Serra Parda.

Em 1487, Bartolomeu Dias, comandando uma expedição com três caravelas, atinge o Cabo da Boa Esperança.


Face à chegada de Cristóvão Colombo, em 1492 à América, segue-se a promulgação de três bulas papais -As Bulas Alexandrinas - que concediam ao reino de Espanha o domínio dessas terras.

Será este decisão do Papa Alexandre II que irá vingar. Face a isso D. João II consegue uma renegociação, mas só entre os dois estados, sem a intervenção do papa.

Assim, em 1494 é assinado o tratado de Tordesilhas: o Mundo é dividido em duas áreas de exploração: a portuguesa e a espanhola.
O mundo seria devidido en função de um semi-meridiano que deveria passar a 370 léguas de Cabo Verde - "mare Clausum".

No reinado de D. Manuel I, parte do Restelo, a 8 de Junho de 1497, a armada chefiada por Vasco da Gama .

Tratava-se de uma expedição composta por três embarcações.
É a partir da viagem de Vasco da Gama que se introduzem as naus.
A 9 de Maio de 1498 Vasco da Gama chega a Calecut.

Em 1500, parte a segunda expedição para a ìndia comandada por Pedro Álvares Cabral.
Era uma expediçãp composta por três embarcações. Só que Pedro Álvares Cabral, por alturas de Cabo Verde, desvia-se da rota e em Abril de 1500 chega a uma terra denominada de Vera Cruz, mais tarde Brasil - face à abundante existência de madeira pau-brasil.


Face a este desvio, Pedro Álvares Cabral chega a Calecut em 1501. Face a alguns confrontos com o Samorim, Pedro Álvares Cabral acaba por romper as relações com o Samorim. Assim, dirige-se para Sul e estabelece uma feitoria em Cochim.

Ainda durante o reinado de D. Manuel organiza-se uma terceira armada à Índia, comandada por João da Nova.

Em 1501, envi-se a segunda armada para o Brasil.

Em 1514, Jorge Álvares atinge a China.

No reinado de D. João III (1521-1557) a partir de 1534 inicia-se a colonização do Brasil com a criação das primeiras capitanias.

Em 1557 os portugueses estabelecem-se em Macau.
Asim findou a grande época de descobertas portuguesas. Segue-se um exploração económica com principal incidência na Rota do Cabo, que ligava Portugal à Índia e a exploraçãp do pau-brasil, açucar, ouro, metais preciosos, tabaco, cacau e café do Brasil.

Este foi o grande império colonial português na Idade Moderna.


O Tratado de Tordesilhas

Assim chamado por ter sido celebrado na povoação castelhana de Tordesilhas, foi assinado em 7 de Junho de 1494, entre Portugal e Castela (parte da atual Espanha) definindo a partilha do chamado Novo Mundo entre ambas as Coroas, um ano e meio após Cristóvão Colombo ter reclamado a América para Isabel a Católica.

Para seguimento das suas instruções para negociação deste tratado e sua assinatura o Príncipe Perfeito designou como embaixador à sua prima de Castela (filha de uma infanta portuguesa) a D. Rui de Sousa.

Em termos de Relações Internacionais, a sua assinatura ocorreu num momento de transição estre a hegemonia do Papado, poder até então universalista, e a afirmação do poder singular e secular dos monarcas nacionais - uma das muitas facetas da transição da Idade Média para a Idade Moderna.

O tratado estabelecia a divisão das áreas de influência dos dois países Ibéricos, cabendo a Portugal as terras "descobertas e por descobrir" situadas antes da linha imaginária que demarca 370 léguas (1.770 km) a Oeste das Ilhas de Cabo Verde, e à Espanha as terras que ficassem além dessa linha.


Sapo
Wikipedia - Google
JJ edição de fotos

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