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Portugal deu "Novos Mundos ao Mundo"......Imagens para dar a conhecer um pouco daquilo que a nossa terra tem de melhor e mais bonito, da beleza das nossas mulheres Portuguesas, das Artes e de locais por onde sirandei, de trabalhos que eu executei, e de outros que admirei.

6 de abril de 2013

F-22 Raptor


F-22 Raptor
Caça Monolugar de Superioridade Aérea
Lockheed Martin - USA

Envergadura 13,56 m - comp. 18,90 m - alt. 5,08 m - superfície alar 78,04 m2 - peso bruto 19,7 ton - peso máx. ao descolar 38 ton - v.máx. Mach 2,25-2410 kmh - teto serviço 19810 m - autonomia 2960 km com 2 depósitos de combustível auxiliares - 1 tripulante - motor: 2 reatores Pratt & Whitney F119-PW-100 de 104,5 KN - canhão M61A-2 de 20 mm com 480 projéteis e 4 pontos de ataque sob as asas com uma capacidade de transporte de carga de 2270 kg (incluindo 2 depósitos de combustível auxiliares descartáveis); 6 mísseis AIM-120 AMRAAM e 2 mísseis AIM-9 Sidewinder no porão interno, além de 2 bombas JDAM de 450 kg ou 2 bombas GBU-39 de 110 kg.

O sucessor do F-15
Em princípios dos anos 80, confrontada com o aparecimento dos novos caças soviéticos MiG-29 e Sukhoi Su-27, a US Air Force empenhou-se no desenvolvimento de um programa denominado Advanced Tactical Fighter (ATF) que dizia respeito a um caça de superioridade aérea muito avançado. O objetivo pretendido pela US Air Force era substituir o avião de combate McDonnel Douglas F-15 por um aparelho que representasse um passo tecnológico gigantesco. O novo caça deveria ser capaz de dominar os seus adversários soviéticos, mas também teria de dispor da capacidade de destruir qualquer tipo de avião tático. Para tanto, teria de apresentar o dobro do raio de ação do F-15 e uma superfícia equivalente radar (RCS-Radar Cross Seccion) muito fiável (Stealth Tecnologie-tecnologia furtiva).

As exigências formuladas pelo programa ATF revelaram-se muito difíceis de cumprir pelas empresas aeronáuticas que responderam às pretensões publicadas em 1986 pela US Air Force: Lockeed, Boeing e General Dynamics por um lado, e Northrop e McDonnell Douglas por outro. Efetivamente, os desafios a enfrentar eram enormes: diziam respeito a domínios tão diversificados como os materiais compósitos, ligas metálicas, reatores, comandos de voo elétricos, ecrãs multifunções digitais e tecnologias ligadas ao domínio essencial da invisibilidade (Stealth). Em 1991, o protótipo YF-22 desenvolvido pela Lockheed e seus associados, foi selecionado pelas autoridades americanas. Além de apresentar umas excelentes capacidades Stealth, também se revelou mais rápido e mais eficaz que o seu concorrente, concebido peça Northrop e pela McDonnell Douglas sob a designação YF-23. Foras estas características que levaram as autoridades americanas a pronunciar-se a favor do YF-22.

Um desenvolvimento difícil
Apesar de ter ganho o concurso apresentado pela US Air Force, a empresa Locheed viu-se de repente confrontada com dificuldades inextricáveis. Com a derrocada da União Soviética, os Estados Unidos entraram numa época atormentada, marcada pedo decréscimo das encomendas, restrições orçamentais consideráveis e por uma oposição política cada vez menos interessada pelos materiais de tecnologia de ponta. Foi necessário esperar por 1995 para ver aprovada a fórmula definitiva do F-22, conhecido a pertir de então pelo nome de Raptor. O novo avião de combate caracterizava-se por um posto de pilotagem elevado, que beneficiava de um excelente campo visual, e por uma fuselagem maioritariamente fabricada com materiais compósitos.

A configuração das asas, das tomadas de ar dos reatores e dos estabilizadores horizontais foi concebido de maneira a permitir uma redução muito sensível da RDS. Uma das caracteristicas mais importantes do Raptor reside na dianteira da sua fuselagem, onde se encontra alojado um radar de nova geração Northrop Grumman-NA/TPG-77 AESA (Active Electronic Scanned Array, ou seja, de varredura eletrónica ativa). Esta aparelhagem compõe-se de um conjunto de radares de pequenas dimensões que escrutam em redor do todo o avião e que facilitam ao mesmo tempo a deteção e o seguimento dos alvos. O NA/TPG-77 também confere ao F-22 a capacidade de disparar para além do horizonte (BVR-Beyonds Visual Range). A potência e a precisão deste radar fazem do Raptor uma espécie de pequeno avião de informação eletrónica, capaz de detetar os radares e de identificar os sinais via rádio inimigos, coordenando, ao mesmo tempo  os ataques dos aperelhos inimigos.

Em serviço
O primeiro dos 183 F-22 destinados à USAir Force tornou-se operacional em 2003 mas os pilotos americanos estão bem longe de conseguir os 783 exemplares que pensavam poder adquirir antes da derrocada da União Soviética. O fim da Guerra Fria e as novas ameaças emergentes levaram a uma diminuição drástica das encomendas iniciais. Além disso, os atrasos acumulados e as críticas de caráter político feitas ao Raptor reverteram num aumento considerável do seu custo global, que passou para os 62 milhões de dólares. Alguns países da NATO manifestaram algum interesse pelo avião, mas as suas veleidades de aquisição desvaneceram com a aplicação das leis federais americanas, que proibem a transferência de tecnologias muito evoluidas com destino a países estrangeiros.

Este veto público atrasou igualmente a entrada em serviço do F-22, apesar dos avisos lançagos pelos que defendem a sua utilidade face às ameaças que ensombram os Estados. Em Abril de 2007, os Raptor juntaram-se na ilha de Okinawa para proteger o Japão de uma eventual agressão por parte da Coreia do Norte. Em Novembro do mesmo ano, um Raptor intercetou um avião de reconhecimento de longo raio de ação russo Tu-95 sobre o Alasca. O F-22 apesar da sua tecnologia Stealth, é um avião mais fácil de reparar que o F-117 ou o B-2 que correspondem aos mesmos princípios.

As dificuldades encontradas por este aparelho na área da exportação beneficiaram o seu antigo adversário do concurso ATF, o F-23 que suscitou o interesse do Japão, confrontado com a ameaça norte-coreana. Finalmente o custo do F-22 (250 milhões de dólares por unidade) tornou-se um bom pretexto para os partidários dos drones (aviões sem piloto) no sentido da sua promoção e substortuição do F-22 por engenhos deste tipo cujo custo não ultrapassa os 10 milhões de dólares por unidade.
 
JJ fotos
Altaya
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