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Portugal deu "Novos Mundos ao Mundo"......Imagens para dar a conhecer um pouco daquilo que a nossa terra tem de melhor e mais bonito, da beleza das nossas mulheres Portuguesas, das Artes e de locais por onde sirandei, de trabalhos que eu executei, e de outros que admirei.

9 de abril de 2013

Vaillante Grand Défi - Michel Vaillant

Vaillante Grand Défi
Michel Vaillant, album “Para David”
pilotos : Michel Vaillant e Julie Wood

1998 cc - 200 cv - v.máx. 240 kmh - 0-100: n/a - peso 1080 kg
metal, escala 1:43-9 cm - base 10x16 cm - extras: Faixas, base técnica
Um automóvel a sério
Um caso excecional na coleção dos Vaillante: O Vaillante Grand Défi existe mesmo na realidade e foi tomado de empréstimo ao universo das aventuras de Miche Vaillant. Embora o Vaillante Grand Défi exista mesmo, o que lhe confere uma personalidade e um estilo algo diferente dos dos seus irmãos de papel, a verdade é que teve origem nas aventuras de Michel Vaillant. Foi o Vaillante Panamericana, desenhado por Jean Graton em 1961 para “A Traição de Steve Warson” que serviu de base à construção deste automóvel a sério. O desafio foi tal que o autor decidiu chamar-lhe “Grand Défi” em homenagem ao primeiro album da saga.
 

Com origem na realidade
Desta vez não se extrapolam as características técnicas a partir de informações transmitidas por uma banda desenhada porque se está perante um automóvel a sério com grandes performances. A ideia ocorreu a Philippe-Charles Toussaint d’Aubepierre, que participava na aventura do Star Challenge – provas automobilísticas nas quais os pilotos eram figuras famosas oriundas do desporto e do espetáculo. Um Vaillante apresentou-se como uma escolha lógica para ser conduzido por Vips. Toussaint fez o esboço de um automóvel de linhas esguias e apresentou o projeto aos estúdios Graton. Rapidamente a incredulidade deu lugar ao entusiasmo e foi dada autorização para a realização do carro. Contudo, a produção numa quantidade tão reduzida revelou-se problemática. No entanto, nessa época, em 1999, já existia aquela que iria servir de base ao futuro Vaillante real, a excelente baqueta Berlinette.


Era produzida nalgumas centenas de exemplares por um proprietário de impensa especializada no automóvel e apaixonado por carros bonitos. Manteve-se o chassis tubolar e também o fabuloso motor resultante do Peugeot 405 MI 16. A propósito do modelo, Philippe-Charles Toussaint afirmou: “Em França temos engenheiros excecionais mas também o mau hábito de ficarmos extasiados sobretudo com realizações estrangeiras. Por exemplo, o motor Peugeot, apesar de ter sido elogiado pela imprensa especializada, passou quase despercebido junto do grande público. Ora, é uma maravilha, sem dúvida o melhor motor da sua geração, e por isso aumentámos simplesmente um pouco a sua potência para o Grand Défi”. Com efeito nesse tempo o Peugeot 405 e a Berlinette Hommell eram automóveis que estavam homologados para circularem pela via pública. O Vaillante reservado a uma utilização exclusiva em pista, pôde beneficiar de mais potência, que normalmente se consegue com um motor mais “bicudo”.
 

Para David
Tal como Vaillante Grand Défi, que é um Vaillante diferente dos outros, o album “Para David” é atípico e resultou de um cruzamento de influências.
Em 2003 estreou-se nos cinemas o filme Michel Vaillant, realizado por Louis-Pascal Couvelaire e produzido por Luc Besson. Apesar de se tratar de uma história original a intriga retoma vários elementos de diferentes albuns. Assim, o filme começa com um acidente de Michel Vaillant nas 24 Horas de Le Mans seguido de uma explosão espetacular. Felizmente trata-se de um pesadelo de Elisabeth Vaillant, a mãe de Michel. Esta cena encontra-se em “O 13 na Partida”, album publicado em 1963. Invertem-se os papéis e Philippe Graton quis prestar homenagem ao filme  ao produzir a 67º aventura de Michel vaillant, lançada em 2004. Um facto excecional, “O 13 na Partida” e “Para David” começam da mesma maneira. É possível apreciar a evolução do desenho ao longo de 40 anos mas, apesar das diferenças de técnica e das opções estéticas, Michel Vaillant manteve a sua identidade e originalidade.
 

Odessa
Entrea as personagens negativas das aventuras de Michel Vaillant, Odessa que aparece no filme e em “Para David” é uma das mais duras, à semelhança do filme em que as situações são muito tensas e onde se enfrenta a morte e verdadeiros vilões. Odessa é a alma danada de Ruth Wong a patroa da Leader. Fria e impiedosamente. Odessa sabotou um Vaillante mesmo sabendo que com isso podia provocar a morte de um piloto. No fundo é uma personagem moderna, mais fácil de imaginar numa manga hiperviolenta do que no ambiente de Michel Vaillant. É indiscutível: no filme de Luc Besson as características de Jean Graton foram reforçadas!

Pôr as estrelas a correr
Todos ganham! Em França a participação de figuras do desporto ou do espétaculo em corridas de automóveis é uma tradição que remonta ao início da década de 1970. Pô-las a correr ao volante de um Vaillante é uma grande honra. O Vaillante Grad Dédi foi criado para permitir que figuras conhecidas participassem em corridas de automóveis. Os pilotos divertem-se, os jornalistas têm temas importantes, o público gosta e as marcas aproveitam. Em suma: todos ganham! São muitos os países onde a competição e as estrelas fazem uma boa dupla: todos se lembram de Steve McQueen ou Paul Newman. Em França, no início da décade de 1970 criou-se um sistema muito especial que permitiu que as estrelas corressem ao volante de Vaillante Grand Défi.


JJ fotos
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