Michel Vaillant, album “Para David”
pilotos : Michel Vaillant e Julie Wood
1998 cc - 200 cv - v.máx. 240 kmh - 0-100: n/a - peso 1080 kg
metal, escala 1:43-9 cm - base
10x16 cm - extras: Faixas, base técnica
Um automóvel a sério
Um caso excecional na coleção dos
Vaillante: O Vaillante Grand Défi existe mesmo na realidade e foi tomado de
empréstimo ao universo das aventuras de Miche Vaillant. Embora o Vaillante
Grand Défi exista mesmo, o que lhe confere uma personalidade e um estilo algo
diferente dos dos seus irmãos de papel, a verdade é que teve origem nas
aventuras de Michel Vaillant. Foi o Vaillante
Panamericana, desenhado por Jean Graton em 1961 para “A Traição de
Steve Warson” que serviu de base à construção deste automóvel a sério. O
desafio foi tal que o autor decidiu chamar-lhe “Grand Défi” em homenagem ao
primeiro album da saga.
Desta vez não se extrapolam as
características técnicas a partir de informações transmitidas por uma banda
desenhada porque se está perante um automóvel a sério com grandes performances.
A ideia ocorreu a Philippe-Charles Toussaint
d’Aubepierre, que participava na aventura do Star Challenge – provas
automobilísticas nas quais os pilotos eram figuras famosas oriundas do desporto
e do espetáculo. Um Vaillante apresentou-se como uma escolha lógica para ser
conduzido por Vips. Toussaint fez o esboço de um automóvel de linhas esguias e
apresentou o projeto aos estúdios Graton. Rapidamente a incredulidade deu lugar
ao entusiasmo e foi dada autorização para a realização do carro. Contudo, a
produção numa quantidade tão reduzida revelou-se problemática. No entanto,
nessa época, em 1999, já existia aquela que iria servir de base ao futuro
Vaillante real, a excelente baqueta Berlinette.
Era produzida nalgumas centenas de exemplares por um proprietário de impensa especializada no automóvel e apaixonado por carros bonitos. Manteve-se o chassis tubolar e também o fabuloso motor resultante do Peugeot 405 MI 16. A propósito do modelo, Philippe-Charles Toussaint afirmou: “Em França temos engenheiros excecionais mas também o mau hábito de ficarmos extasiados sobretudo com realizações estrangeiras. Por exemplo, o motor Peugeot, apesar de ter sido elogiado pela imprensa especializada, passou quase despercebido junto do grande público. Ora, é uma maravilha, sem dúvida o melhor motor da sua geração, e por isso aumentámos simplesmente um pouco a sua potência para o Grand Défi”. Com efeito nesse tempo o Peugeot 405 e a Berlinette Hommell eram automóveis que estavam homologados para circularem pela via pública. O Vaillante reservado a uma utilização exclusiva em pista, pôde beneficiar de mais potência, que normalmente se consegue com um motor mais “bicudo”.
Era produzida nalgumas centenas de exemplares por um proprietário de impensa especializada no automóvel e apaixonado por carros bonitos. Manteve-se o chassis tubolar e também o fabuloso motor resultante do Peugeot 405 MI 16. A propósito do modelo, Philippe-Charles Toussaint afirmou: “Em França temos engenheiros excecionais mas também o mau hábito de ficarmos extasiados sobretudo com realizações estrangeiras. Por exemplo, o motor Peugeot, apesar de ter sido elogiado pela imprensa especializada, passou quase despercebido junto do grande público. Ora, é uma maravilha, sem dúvida o melhor motor da sua geração, e por isso aumentámos simplesmente um pouco a sua potência para o Grand Défi”. Com efeito nesse tempo o Peugeot 405 e a Berlinette Hommell eram automóveis que estavam homologados para circularem pela via pública. O Vaillante reservado a uma utilização exclusiva em pista, pôde beneficiar de mais potência, que normalmente se consegue com um motor mais “bicudo”.
Tal
como Vaillante Grand Défi, que é um Vaillante diferente dos outros, o album
“Para David” é atípico e resultou de um cruzamento de influências.
Em 2003
estreou-se nos cinemas o filme Michel Vaillant, realizado por Louis-Pascal Couvelaire
e produzido por Luc Besson. Apesar de se tratar de uma história original a intriga
retoma vários elementos de diferentes albuns. Assim, o filme começa com um
acidente de Michel Vaillant nas 24 Horas de Le Mans seguido de uma explosão
espetacular. Felizmente trata-se de um pesadelo de Elisabeth Vaillant, a mãe de
Michel. Esta cena encontra-se em “O 13 na Partida”, album publicado em 1963.
Invertem-se os papéis e Philippe Graton quis prestar homenagem ao filme ao produzir a 67º aventura de Michel vaillant, lançada em 2004.
Um facto excecional, “O 13 na Partida” e “Para David” começam da mesma maneira.
É possível apreciar a evolução do desenho ao longo de 40 anos mas, apesar das
diferenças de técnica e das opções estéticas, Michel Vaillant manteve a sua
identidade e originalidade.
Entrea
as personagens negativas das aventuras de Michel Vaillant, Odessa que aparece no
filme e em “Para David” é uma das mais duras, à semelhança do filme em que as
situações são muito tensas e onde se enfrenta a morte e verdadeiros vilões.
Odessa é a alma danada de Ruth Wong a patroa da Leader. Fria e impiedosamente. Odessa sabotou
um Vaillante mesmo sabendo que com isso podia provocar a morte de um piloto. No
fundo é uma personagem moderna, mais fácil de imaginar numa manga hiperviolenta
do que no ambiente de Michel Vaillant. É indiscutível: no filme de Luc Besson
as características de Jean Graton foram reforçadas!
Todos
ganham! Em França a participação de figuras do desporto ou do espétaculo em
corridas de automóveis é uma tradição que remonta ao início da década de 1970.
Pô-las a correr ao volante de um Vaillante é uma grande honra. O Vaillante Grad
Dédi foi criado para permitir que figuras conhecidas participassem em corridas
de automóveis. Os pilotos divertem-se, os jornalistas têm temas importantes, o
público gosta e as marcas aproveitam. Em suma: todos ganham! São muitos os
países onde a competição e as estrelas fazem uma boa dupla: todos se lembram de
Steve McQueen ou Paul Newman. Em França, no início da décade de 1970 criou-se um
sistema muito especial que permitiu que as estrelas corressem ao volante de
Vaillante Grand Défi.
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