com o zé 2

Portugal deu "Novos Mundos ao Mundo"......Imagens para dar a conhecer um pouco daquilo que a nossa terra tem de melhor e mais bonito, da beleza das nossas mulheres Portuguesas, das Artes e de locais por onde sirandei, de trabalhos que eu executei, e de outros que admirei.

30 de junho de 2012

SAAB AJ-37 Viggen - Suécia

SAAB AJ-37 Viggen
Avião de Ataque ao Solo
versão: Svenska Flygvapnet, esquadrão F13 - Suécia
fabricante: Saab Group – Suécia


envergadura 10,60 m - comp. 16,40 m - alt. 5,90 m - autonomia 2000 km - v.máx. Mach 2,1-2231 kmh - teto serviço 18000 m - canhão 30 mm + 7 pontos fixação nas asas para carga bélica + 2 depósito suplementares combustível - 1 tripulante - peso 9,5-16 ton - 1º voo 8 Fevereiro 1967.    metal, escala 1:72 - 23 cm    base 9x17 cm - extras: Montagem de trens e portinholas.

A lança nórdica.
No início dos anos 60, em plena Guerra Fria, a Svenska Flygvapnet (força aérea sueca) aprovou a conceção de um novo caça polivalente com características semelhantes às dos aparelhos das forças aéreas de ambos os blocos.
Nesta época a Suécia ocupava uma posição política estratégica de primeiro plano no Norte da Europa, dada a sua proximidade com a União Soviética.
Mas a Suécia não fazia parte da OTAN e encontrava-se na primeira linha no caso de uma invasão soviética.

Esta situação teve uma influência decisiva no desenvolvimento de um aparelho destinado a substituir os caças Lansen e Drakken.
A Flygvapnet que se restringia estritamente aos princípios da neutralidade, não excluía por isso a possibilidade de um ataque soviético convencional ou nuclear.

Foi por essa razão, conforme o conceito nacional “Base 90” que previa, em caso de guerra, a utilização de aeródromos dispersos por todo o território, que a Saab teve de conceber um aparelho que respondesse às seguintes especificações: polivalência, capacidade STOL (descolagem em pistas rudimentares de 800 m de comprimento e 9 m de largura, que dado o clima extremo do país, pudessem encontrar-se cobertas de gelo, ou de neve), e de manutenção fácil, a fim de que, se o conflito se concretizasse, pudesse ser feita por reservistas com alguma competência técnica.

O aparelho - em comparação com o Gripen, desenvolvido nos anos 80 - era um moelo típico dos anos 60, com uma dimensão imponente, uma notável deriva de empenagem vertical e grandes tomadas de ar ovais.


Mas, por outro lado, beneficiava de certo número de inovações técnicas muito intersantes.
Deste modo, para lhe melhorarem o impulso, o aparelho foi equipado com planos “canard” frontais de grandes dimensões, antecipando assim os do Kfir israelita e do Eurofighter Typhoon.
Os planos “canard” melhoravam a sustentação das asas em delta do Viggen, gerando um sistema de redemoinhos que tinham influência na sua sustentação.
Por outro lado, faziam deslocar o ar para a frente do avião (centro das pressões aerodinâmicas) de maneira que, durante as manobras, a pressão dos “ailerons” diminuía.


O Saab AJ-37 era uma aeronave muito fiável, mas exigia uma atenção muito especial dos pilotos durante a aterragem.
No entanto, reservavam-se as suas capacidades operacionais apenas a esquadrões da força aérea sueca, porque os sucessivos governos deste país escandinavo, independentemente das suas orientações políticas, sempre se restringiram estritamente ao princípio da neutralidade.
Deste modo, ao contrário de outros países europeus menos atentos a uma ética, Estocolmo sempre insistiu na venda das suas armas estritamente aos países democráticos e estáveis no plano político.

JJ fotos
Google

Sem comentários: