Michel Vaillant - album “O Piloto sem Rosto”
V8 - 247 cc - 330 cv - v.máx. 315 kmh - 0-100; n/a - peso 580 kg
metal, escala 1:43-9 cm base 10x16 cm - extras: Faixas, base técnica
Em 1959 a publicação do album de Jean Graton “O Piloto sem Rosto” foi um choque no mundo da banda desenhada para os jovens, tanto devido ao seu piloto enigmático como ao seu invencível Fórmula 1 todo preto.
Este misterioso F1 parece diretamente saído do inferno: deita chamas pelos escapes numa posição muito elevada, apareceu para estabelecer o recorde da volta mais rápida e desapareceu num ápice!
Pintado de preto, com o seu piloto “sem rosto” não seria o F1 do diabo? Foram várias as crianças que na década de 1960 pensaram nisso, tal como pensavam no trenó do Pai Natal ou no tridente de Belzebu.
E o Vaillante Mystére nesta época tecnologicamente efusiva? Bem, trata-se simplesmente da última criação com motor dianteiro da história da F1! Inspirando-se na vida traçada pelos Mercedes - que se retiraram da competição na temporada de 1956 - e pelos automóveis italianos (Lancia, Maserati, Alfa Romeo, Ferrari) o novo Vaillante que sucedeu ao antigo deve ser melhor do que este, mas ainda é preciso demonstrar isso!
O início da aventura revela-nos um Michel Vaillant que só se mantém em primeiro plano graças às suas qualidades de piloto pois o seu carro está ultrapassado.
O Mystére retoma a arquitetura geral mas leva-a ao limite, até às últimas possibilidades: assim, se quando Jean-Pierre Vaillant, um engenheiro genial mas um piloto mediano, está ao volante ultrapassa facilmente o irmão, isso deve-se ao Mystére.
Este estranho senhor X que pilota um F1 misterioso é a primeira manifestação de uma espécie de sobrenatural nas aventuras de Michel Vaillant; e isto não é apenas angustiante, mas também incrívelmente rápido!
JJ fotos
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