AMX-13/75 1953
Brigada Blindada do coronel Uri Ram
Divisão “UGDA” do general Peled.
“Margem Ocidental” territórios a oeste do rio Jordão (Judeia e Samaria)
Guerra Israelo-árabe - Palestina 1967.
13,7-14,8 ton - peça 75 mm + metr. 7,62 mm - comp. 6,35 m - larg. 2,50 m - alt. 2,30 m - autonomia 400 km - v.máx.: estrada 60 kmh, mato 45 kmh - 3 tripulantes - depósito 480 L - blind. máx aço 10-25 mm.
Em 1946, há pouco terminado o conflito mundial, o Exército Francês apresentou novos requerimentos de modo a contar com um carro ligeiro aerotransportável, capaz de apoiar as unidades páraquedistas.
Nesse mesmo ano, começaram os trabalhos de concecão no Atelier de Construction d’Issy-les-Molineaus, instalações pelas quais vários carros de combate franceses receberam a designação de AMX.
O primeiro protótipo foi completado dois anos mais tarde e, depois da sua bem-sucedida avaliação, a construção do carro de combate foi iniciada em 1952, entregando-se o primeiro exemplar em 1953.
Destaca-se neste carro de combate o desenho particular da torre, nada convencional, visto que é de tipo oscilante, ou seja, para mudar o ângulo de elevação da peça, desloca-se a parte superior da própria estrutura da torre, em vez de ser o tubo a mover-se. Estava equipado com uma peça de 75 mm, embora no início da década de 1960 se tenha desenhado uma versão melhorada que montava uma nova peça de 90 mm na mesma torre.
Posteriormente, desenvolveu-se um modelo para exportação armado com uma peça de 105 mm montada numa nova torre FL-12 também de tipo oscilante.
Embora o Exército Francês fosse o principal utilizador deste blindado, outros países adotaram-no, como Israel, que soube explorar ao máximo as suas qualidades durante a Guerra dos Seis Dias.
O Líbano adquiriu alguns AMX-13/90 nos anos 1970 os quais foram utilizados posteriormente em vários conflitos -guerras civis, confrontos com Israel etc. -pelos diferentes exércitos e milícias que se sucederam nesta conflituosa nação no Médio Oriente.
Para a peça de 75 mm são usados carregadores semiautomáticos que permitem reduzir a guarnição para três homens e obter uma cadência de tiro de dez tiros/min.
Depois de esgotados os tiros dos carregadores, o veículo deverá ser retirado para uma posição segura, para ser novamente carregado a partir do exterior do carro com as munições transportadas no cesto da torre.
O AMX transporta um total de 37 granadas de 75 mm e 3600 cartuchos 7,62 mm em fitas de 200.
Em 1960 o Exército Francês equipou alguns carros destinados a apoio direto das unidades de infantaria com quatro mísseis anticarro SS-11 colocados na parte dianteira da torre.
Entre 1953 e 1983 fabricaram-se 7700 exemplares do AMX-13 em todas as variantes, sendo exportados cerca de 35oo veículos para exércitos de 22 nações; algumas das suas versões ainda se encontram ao serviço na Argentina, Equador, Indonésia, Líbano, Peru, Singapura e Venezuela.
O Exército Francês começou a dar baixa destes blindados a partir da década de 1980, sendo os mesmos substituídos pelos blindados de rodas 6x6 ERC90 Sagaie e AMX-10RC armados com peças de 90 e 105 mm respetivamente.
O carro está pintado com o cinzento ocre -popularmente conhecido como cinza Sinai -que as FDI aplicam tradicionalmente ao material blindado.
Tanto na parte anterior como na posterior aparecem placas de matrícula, pintado sobre stencil a branco, nos guarda-lamas, aparece o símbolo da unidade – uma letra do alfabeto hebraico dentro de um losango.
Os três anéis brancos no tubo da peça indicavam, a 3ª companhia dentro do Batalhão.
JJ fotos
Altaya
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