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Portugal deu "Novos Mundos ao Mundo"......Imagens para dar a conhecer um pouco daquilo que a nossa terra tem de melhor e mais bonito, da beleza das nossas mulheres Portuguesas, das Artes e de locais por onde sirandei, de trabalhos que eu executei, e de outros que admirei.

10 de agosto de 2012




Vought F-8E Crusader 1955
Caça-bombardeiro Monolugar Embarcado.
Porta-aviões USS Ticonderoga - US Navy
Vought-LTV Aeroespace - USA

envergª 10,72 m - comp. 16,61 m - alt. 4,80 m – autonomia 970 km - v.máx. Mach 1,7-1800 kmh - 4 canhões Colt 20 mm + 4 suportes rockets e mísseis ar/ar + 2 suportes subalares para 2 ton de carga ofensiva - teto serviço 17980 m - peso 9,04-15,5 ton - 1 tripulante - 1º voo 25 Março 1955. metal 1:72-23 cm - base 7x9 cm - extras: aplicação conjunto de trens e portinholas, base técnica.

O último dos grandes canhoneiros
Em 1952 a US Navy emitiu um memorando para um projeto de caça supersónico embarcado capaz de atingir o Mach 1,2 a 9144 m de altitude.
O pedido teve um ótimo acolhimento e oito empresas concorreram ao concurso. Apresentaram-se ao todo vinte e duas propostas.
Entre todas, destacava-se a V-383 um projeto singular do departamento de estudos da Vought, dirigido por Russel Clark.
Tratava-se de um jacto com planos de implantação alta e um leve e pequeno trem de aterragem triciclo e retrátil, instalado na fuselagem.
O seu aspeto mais audacioso era a asa de inclinação variável, que podia girar 7º para cima durante as descolagens e aterragens, tornando a fuselagem o mais horizontal possível na manobra de aproximação ao porta-aviões.
Desta maneira, o piloto passava a ter um bom maior campo de visão.

O segredo do sucesso.
A asa era tão inovadora que ainda hoje chama a atenção.
Era fabricada em liga de alumínio, e a sua forma de estrutura simples, era trapezoidal em configuração de flecha.
Além disso albergava no seu interior um grande depósito estanque de combustível. Uma gestação sem problemas.
Em Maio de 1953 depois de algumas discordâncias, o projeto do Vought F-8E foi declarado vencedor e no mês seguinte assinou-se um contrato para a produção de três protótipos XF8U-I se bem que o terceiro não se chegasse a fabricar.


Olhos sobre Cuba
John Konrad voou pela primeira vez no protótipo durante 52 minutos partindo da base de Edwards a 25 de Março 1955 superando facilmente a barreira do som.
A ausência de problemas foi determinante para a dispensa do terceiro protótipo.
Os ensaios dos dois primeiros começaram rapidamente.
O segundo aliás, chegou a realizar os seus voos em simultâneo com os do primeiro exemplar de série, o F8U-I Crusader.
Um dos primeiros exemplares da série F8U-I foi modificado para missões de reconhecimento com a denominação F8U-IP e, a 17 Dezembro 1956 realizou um voo sem escalas com três reabastecimento no ar, a uma velocidade média de Mach 1,1 desde Los Angeles até Nova Yorque. Já rebatizado como RF-8A desempenhou um papel determinante em 1962 durante a crise dos mísseis de Cuba.
Os seus voos arriscados a baixa altitude confirmaram as suspeitas do Pentágono de que se estavam a construir na ilha plataformas de lançamento para mísseis soviéticos de médio alcance. Em 1955 a Vought dera início a um projeto de um Crusader avançado capaz de voar a Mach 2,2 equipado com um radar novo, 3 mísseis Sparrow e um potente motor J75.
Conhecido como Crusader III apesar das suas excelentes qualidades, foi superado pelo McDonnell F-4 Phantom II, que lhe era superior.

Fim de uma saga e de uma época
A última variante produzida para a US Navy e para o corpo de Marines foi o F8U-2NE (F-8E) de 1961. Possuía vários melhoramentos e a sua produção foi de 286 exemplares.
A versão F-8E (FN) especialmente desenvolvida para a aéronáutica francesa apresentava, entre outras modificações uma asas de grande sustentação, uma aviónica diferente, um radar NA/APQ-104 e suportes da fuselagem adaptados para transportarem o míssil Matra R-530.
Construiram-se 42 unidades.
O Crusader foi muito utilizado no Vietname, onde, além de se destacar no combate aéreo contra os MiG-17 e MiG-21 constituiu um elemento-chave para a supremacia aérea durante o conflito.
Além disso, o Crusader desempenhou uma função de grande relevância em missões de ataque contra as forças terrestres inimigas.
Deve-se acrescentar que, graças aos seus 4 canhões, este avião conseguiu a melhor relação entre derrubes e baixas entre todos os aviões norte-americanos que participaram na guerra: 19 para 3.
As variantes de caça foram retiradas das unidades de combate em 1976 após quase quatro décadas de serviço, mas as de reconhecimento fotográfico mantiveram-se em atividade até 1987.


JJ fotos
Altaya
Google

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